Essa galera de Norrtälje (SUE) costuma se encontrar em um pub de sua cidade, cujo nome Happy Shitty Day serviu para inspirar a Happy Shitty Band. Essa ideia surgiu com os frequentadores daquele ambiente que serve de encontro para vários rockeiros da região. A banda pratica um hard rock sujo e despojado, assim como são as figuras de velhos bares pela história. O primeiro single, “Alive”, já saiu do papel e já foi até lançado. Brevemente mais pessoas conhecerão o peso, poderio, suingue e velocidade do grupo, pois a sua divulgação corre muito bem pelos meios undergrounds, mas que já alcançou outros patamares.
As influências para este single podem vir de várias bandas, a energia que emana dos acordes de guitarra, assim como solos é intimamente peculiar. Contudo, se você é fã de nomes que movimentaram a Suset Strip entre os anos oitenta e noventa na Califórnia (EUA), prepare-se para incluir a Happy Shitty Band entre seus nomes preferidos de playlist. Ainda que o grupo seja mais contemporâneo e, acima de tudo, Europeu, as características sonoras e estéticas nos remetem àquele cenário de West Hollywood. Só que os suecos oferecem um diferencial interessante que encontramos na melodia e nos vocais energéticos.
“Alive” começa logo atacando fortemente com o primeiro riff. Um recurso até muito usado pelas grandes bandas de metal como Black Sabbath, AC/DC e outras. O que cai perfeitamente como luva na temática instrumental é o vocal que, nessa faixa que dura pouco mais de três minutos, exibe técnicas distintas que vão de entonações limpas ao mais sujo drive. Não por acaso, o talentoso vocalista já arrastou premiações em concursos televisivos de canto, como o Programa Ídolos. Observe que na Suécia a cultura do rock pesado é tão popular quanto a bossa-nova aqui no Brasil. Então, tudo normal na terra dos Vinkings.
O que também não podemos deixar de destacar é a fúria com que a cozinha se mostra nessa música. Você chega a sentir o sofrimento da caixa da bateria ao aguentar sequências secas de batidas. De maneira idêntica, o baixo direciona seus graves ao bumbo, mas não fazendo apenas o habitual “feijão-com-arroz” e, sim, inserindo personalidade e respeito ao andamento e às linhas de guitarra. Confira melhor ouvindo a parte do solo que, inclusive, contém uma boa execução de gaita. Tudo bem! O mundo agora pode se preparar para ganhar mais um grande nome do rock/metal. Mais um da Suécia. Até aí, surpresa zero.
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