Com um impacto que atravessa o tímpano e atinge o instinto, Breaking Sputnik estreia com “Scars” como quem aciona um alarme no meio da madrugada: urgente, abrasiva, impossível de ignorar.
Forjada no exílio voluntário à beira do Atlântico irlandês, a faixa traduz o atrito entre isolamento e criação num híbrido sonoro que funde o industrial, a disciplina nervosa do post-punk e uma eletrônica sombria de metrópole em pane.
Na voz distorcida de Alex T., há mais que gritos — há declarações; e em cada distorção, uma insígnia de resistência: “Scars” não esconde a dor, ostenta cicatrizes como insígnias de guerra e transforma trauma em matéria-prima sonora.
Confira: