E aêeeeeeeeeeeeeeee galera amante das seis cord…! Não, pera… das sete cordas também, vamos ser democráticos, né? Pois é pessoal, como vocês devem estar notando nesse exato momento, o guitareview dessa vez não trouxe tablaturas junto às partituras. Mas calma, isso não é uma forma de menosprezo para com a galerinha que não lê partituras, deixem eu explicar.
O nosso amigo da vez, o grande guitarrista Vincenzo Avallone, que atua no Ruins of Elysium, usa aqui uma guitarra de sete cordas, onde os riffs principais jazem justa e insistentemente na sétima corda. Eu juro que procurei de todas as formas encontrar uma maneira de acrescentar esse detalhe no Guitar Pro, sério gente, praticamente virei a desgraça do programa de cabeça pra baixo, mas não achei jeito de acrescentar esse recurso. Aí a única saída foi escrever os trechos destacados no Finale, que é exclusivo para a escrita de partituras. Mas, para a nossa alegria, o vídeo play through do cara tá com o braço tão escancaradamente visível, que quem não souber ler vai pegar até mesmo de olho!
Vamos lá, o primeiro trecho merecedor de destaque está justamente na introdução, esse riff matador localizado aos 0:46 exige uma capacidade e destreza enormes, pois está utilizando a região mais grave de uma guitarra que tem sete cordas. Tirar um som limpo desse “sizão” dentro de uma execução tão rápida, sinaliza que temos aqui um cara bastante competente e consciente do que e tá fazendo, pois nesses casos é bem fácil se descuidar e acabar fazendo um som sujo e incompreensível. Tenha bastante atenção no momento em que as semicolcheias entram em ação!
E não, as notas não estão coloridas porque eu quis, é que no Finale elas mudam de cor quando ultrapassam o limite de grave permitido pela clave em questão, justamente por conta de que essas notas usadas no riff são próprias da clave de fá.
Em seguida, separei aqui pra vocês uma das partes que ainda está nos momentos iniciais da composição, mais precisamente aos 1:13. Se destaca não pelo virtuosismo, mas pela emoção que traz, assim como o peso absurdo que foi imprimido pelo timbre que nosso amigo escolheu. A essa altura alguém já deve ter se perguntado “ mas e o solo mega blaster hiper fodão que tem lá na frente, vai transcrever não?” Pois é, vou mesmo não! Concordo plenamente com quem achou o solo incrível, mas a ideia aqui no quadro é justamente transcrever as partes que julgo mais emocionantes e dignas de destaque dentro da composição do guitarrista avaliado. Essa música tem muitos momentos maravilhosos, entre eles o solo virtuoso e também um momento muito legal onde o Vincenzo demonstra também ser um ótimo tecladista, mas estes que transcrevi foram os que achei mais legais! Deal with it!
E é isso aí amigos! Gostaram do som do Vincenzo Avallone? Querem entrar em contato com o cara? Pois encontrem ele pelo Facebook.
E quem quiser se aprofundar mais ainda no trabalho dele, podem conferi-lo na banda Ruins of Elysium.
E se você quer aparecer aqui, mande seu material para ivanildogomes25@gmail.com ou gleison@144.217.7.140.
Muito obrigado a todos e até a próxima edição!