O guitarrista e vocalista ucraniano Dmytro é o nome por traz do Most Rated Death Kills, ‘one-man-band’ que está na ativa desde 2016 e chega agora ao seu terceiro álbum, “Natus Ex Astris Malis”. O trabalho foi composto e produzido pelo músico e mostra a evolução natural de uma sonoridade abrangente dentro do metal extremo.
Com oito novas composições, o disco transita pelo black e death metal, mas também abrange passagens dignas do sludge e doom metal, dando um teor versátil e muito interessante ao álbum. Praticamente em tudo, desde a composição, execução e produção, soa equilibrado, assim como o tracklist.
Com riffs de guitarra bem elaborados, o disco prima por trazer ritmos diversificados, que vão dos mais velozes para passagens mais cadenciadas, dando uma variada que o faz ser agradabilíssimo em sua audição. Outra variação fica por conta dos vocais, que primam pelo rasgado, mas entregando passagens com vocais guturais cavernosos.
Seria injusto destacar uma ou outra faixa pois, como dito, há um bom equilíbrio no tracklist. Mas, a música “Entropy” chama atenção na primeira audição, soando bem propícia para a proposta temática do disco, que aborda uma história conceitual de entropia, arrogância e a inevitabilidade do colapso cósmico. Cada faixa atua como um capítulo em uma narrativa que questiona o papel da humanidade em um universo implacável.
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