Grunge Entrevista #13: Pedro, da Orchestra of Dawn “Estou trabalhando em novas composições que serão gravadas ainda esse ano”

Grunge Entrevista é um quadro criado por mim, Helton Grunge, para entrevistar bandas e artistas do Rock e do Metal. Tudo feito de uma forma direta e descontraída, tentando abrir espaço para que o artista fale sobre seu trabalho. Hoje no Grunge Entrevista você confere um papo com Pedro, músico da banda Orchestra of Dawn. Para acompanhar as outras entrevistas do quadro basta CLICAR AQUI.

Pedro, primeiramente, muito obrigado pela conversa. Vamos, então, começar do começo: fala para a gente como surgiu a banda “Orchestra of Dawn”?

A banda surgiu na segunda metade de 2020, quando conheci o Bruno Petcov por meio de amigos em comum da cena paulistana de Blues Rock, a partir de uma necessidade mútua de formar uma banda onde pudéssemos desenvolver uma sonoridade que se expandisse além do Blues Rock tradicional, mesclando nossas influências da música psicodélica e do Hard Rock. Em 3 meses o trio estava formado e gravando, com o Pedro Mota assumindo a seção rítmica da primeira formação.

O som da banda pode ser considerado um rockão muito sessentista misturado com um blues pesado. Mas fala aí: quais são suas influencias musicais?

Minhas influências para a sonoridade da OD foram principalmente os grupos de Blues Rock ingleses da década de 60, mas além destes, as principais influências que posso citar na minha formação enquanto músico passam pelo Blues de chicago, o R&B da Motown, além de artistas brasileiros como Tim Maia e Cassiano. Tenho influências também da música caipira, tendo alguns violeiros na família.

O EP de estreia da banda “Carnival” é tecnicamente muito bem produzido, quem assumiu a produção musical deste trabalho? Você também está nessa frente?

Primeiramente, muito obrigado! Sim, as músicas foram produzidas por mim, com a ajuda do excepcional Gustavo Barcellos.
Gustavo é um tremendo engenheiro de áudio e foi responsável por diversas ideias mirabolantes serem postas em prática, usamos praticamente todos os equipamentos disponíveis no Orra Meu, o que não foi tarefa fácil.

Então você é compositor, cantor, guitarrista e também produtor. O que podemos esperar para os seus próximos passos?

Estou passando por um momento de transição, onde voltei a estudar música formalmente dei início ao processo de reacender meu projeto solo, resgatando algumas sonoridades das quais me distanciei de certa forma nos últimos anos. Estou trabalhando em novas composições que serão gravadas ainda esse ano.

Não há dúvidas que os últimos anos foram muito duros para os músicos. Esses últimos tempos inspiraram suas novas composições?

Foi um período de recolhimento e reflexão, que com toda a certeza mudou não só minha forma de pensar em música, mas também de escrever e escolher como transmitir alguns sentimentos.

Pedro, sua intensão ao compor em inglês é atingir um público internacional? Podemos esperar por músicas em português?

Minhas composições em inglês se devem por alguns fatores, primeiro o estético, pois sinto que dentro dos estilos musicais que sigo, se encaixa melhor, mas também por considerar que componho melhor em inglês do que em português. Mas tenho trabalhado cada vez mais em composições em português, que certamente serão lançadas em breve.

Pedro, um prazer falar com você, sou fã das suas guitarras rasgadas e de seu trabalho. Deixe suas redes e aonde as pessoas podem acompanhar o seu trabalho.

O prazer é todo meu! Gostaria de agradecer pelo papo e pelo espaço para falar um pouco sobre minha arte! Atualmente a melhor forma de acompanhar meu trabalho é pelo meu Instagram, e também pelo perfil da Orchestra of Dawn (links ao final da entrevista).

Para saber mais sobre a banda Orchestra of Dawn, basta clicar nos links abaixo.

Instagram Pedro | Instagram Orchestra of Dawn | Youtube | Spotify

Encontre sua banda favorita