Anthony George Banks, nasceu em 27 de março de 1950, em East Sussex, no sudeste da Inglaterra, sendo o caçula de 5 filhos. Sua mãe era pianista. Por volta de seus 6 anos, ouviu pela primeira vez discos de música clássica, que pertenciam à sua mãe. Em seguida, veio a dupla de compositores Rodgers And Hammerstein. Já seu irmão mais velho ampliou o leque sonoro de Tony, apresentando-lhe outras vertentes, como a canção “Sixteen Tons”, na voz de Franlie Laine. Aos 8 anos, Tony começou a estudar piano na escola com a esposa do diretor. No começo, por ser forçado a estudar pelos pais, ele não gostou, porém, foi mudando de atitude e passou a gostar. Os compositores de piano favoritos dele eram o russo Sergei Rachmaninoff e o francês Maurice Ravel. Considerando-se um pianista mediano, Tony aprendeu a recitar de ouvido as peças desses compositores. Dos 7 aos 13 anos, Tony estudou na Boarzell Preparatory School, que era um internato em Hurst Green, East Sussex. Em seguida, passou a estudar na Charterhouse School, uma escola particular, em Surrey. Ali, ele estudava piano clássico em aulas extracurriculares. Neste ambiente, Tony conheceu o jovem Peter Gabriel, inicialmente por causa de sua aversão ao ambiente escolar. Os 2 fizeram amizade. Tony, perdeu o interesse em música clássica, devido a ter uma professora inadequada. A partir desse ponto, Tony recitava de ouvido as canções que ouvia no rádio. Seu interesse em música clássica foi renovado logo depois por influência de um novo professor, o que o fez decidir-se por seguir a carreira musical. Tony aprendeu sozinho a tocar violão.

Tony Banks e Peter Gabriel se uniram a uma banda da escola, chamada Garden Wall, que tinha como baterista Chris Stewart. Alguns anos depois, fundiram-se com os guitarristas Mike Rutherford e Anthony Phillips, que eram membros de uma outra banda da escola, chamada Anon. Com esta formação, gravaram uma série de demos. O resultado dessas gravações foi a formação de uma das mais emblemáticas bandas do rock progressivo, o Genesis, em 1967. Nos primeiros anos desta nova banda, Tony ainda se manteve nos estudos, primeiro química na Sussex University, e depois física e filosofia. Tony tirou uma licença da faculdade, em 1969, para se dedicar ao Genesis, que passava por momentos de idas e vindas. Para pode se dedicar, em tempo integral ao Genesis, Tony nunca mais voltou para a universidade.
A fase inicial do Genesis, tinha muito de contribuição de Tony, uma vez que possuía como uma de suas marcas os arranjos elaborados, bem como os solos de teclados de Tony Banks. Ele também contribuiu diversas vezes nas composições acústicas de 12 cordas, bem com vocalista adicional. O primeiro álbum do Genesis foi lançado no ano seguinte à sua formação, From Genesis to Revelation (1968). Desde então, Tony Banks esteve no Genesis até 1998, gravando todos os 15 álbuns da banda. Oficialmente, a banda nunca se separou, tendo seus membros sempre mantendo contatos, até que se reuniram novamente a partir de 2006. Ao longo do tempo, Tony Banks nunca se aposentou da música, muito embora tenha cogitado faze-lo. Fora do Genesis, ele se dedicou a compor e lançar material solo, sendo o primeiro A Curious Felling (1979), e o mais recente dos 6, Five (2018). Tony Banks escreveu algumas canções memoráveis para o Genesis, como “Mad Man Moon”, “One for the Vine” e a balada hino “Afterglow”.

Tony Banks também se aventurou no cinema, compondo trilhas sonoras, como The Wicked Lady (1983), no ano seguinte, Lorca and the Outlaws (1984) e O Prazer de Ganhar (Quicksilver) (1986). Em 1978 já havia composto canção para o filme de terror The Shout (Estranho Poder de Matar). O historiador musical Wayne Studer classificou Tony Banks com o mais elegante tecladista do rock progressivo. Tony é pioneiro em diversas técnicas de teclados, como usar a saída de um acionador de uma bateria eletrônica acionasse um sintetizador, criando partes como o som de uma bateria pulsante. Em 2010, Tony Banks junto com seus companheiros do Genesis, foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame, sendo considerado um dos maiores tecladistas de todos os tempos.

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