2011 não é um ano diferente dos antecessores ou sucessores, em se tratando de vida urbana, rotinas, altos e baixos, crises, desempregos, contratações, festas, comemorações, nascimentos, mortes, construções, desastres e lançamentos. Diante disso, muitas bandas tornam real, sólido, o lançamento de álbuns, em foco, álbuns na linha do rock, que mesmo em uma vida em sociedade e diante das influências qualitativas da música, apesar dos altos e baixos, e, por ainda, tornar visível seu destino na vida musical, temos a existência da produção e lançamento de álbuns nos quatro cantos do mundo. Sendo mais específica, e filtrando o ano 2011, temos o álbum “Animal”, da banda paulistana, Dr. Sin.
Dr. Sin é uma banda paulistana, que encerrou carreira em 2016, cinco anos depois do lançamento do seu álbum “Animal”. A banda (desde 1992) durante seus vinte e quatro anos de estrada, na parceria fiel do hard rock, heavy metal e rock progressivo, lançou onze álbuns de estúdio, mais três ao vivo, doze vídeos musicais, um DVD de dez anos da banda, além de músicas que participaram como trilha sonora de novelas e filme. Dr. Sin, mesmo com a carreira encerrada, ainda vive nas playlists de ouvintes fieis, junto com as boas músicas do gênero rock, principalmente, aqueles que souberam deixar sua marca, interagir e se entrelaçar na alma dos amantes do rock, sendo eles de teor crítico ou não.
As músicas, são bastantes conectivas, impossíveis de negação, super audíveis. Particularmente, tenho respeito pela banda, principalmente, por sua maturidade profissional, em relação as letras, arranjos, talhando no estilo do hard rock, a personalidade da banda.
O álbum, praticamente, é animal! clichê dizer isso, mas é a verdade, se faz jus ao próprio nome.
“Animal”, traz solos de guitarra, bateria e demais instrumentos com bastante evidência, sem deixar o brilho do vocal sem foco. A primeira faixa por exemplo, de mesmo nome, retrata bastante. Eu gosto muito da banda, é uma das bandas que só aumentaram a influência que já tinha pelo gênero do rock, até pelo solos de guitarra, que gosto bastante, e que, em suas músicas, fica evidente e super usual. A faixa seis é a que mais gosto, Seven Sins, justamente, pelo perfeito uso da guitarra.
Nossa, é super potente todo o álbum! Ops, algumas tem pegada mais lenta, como por exemplo, as faixas sete, Pray For Tomorrow e onze, Drifter . Já as faixas doze, Those Days e a faixa treze, Witness, estão no meio termo. Pegada leve com duas pitadas de pimenta de “dedo de moça”, por exemplo, trazem os solos de guitarra com maestria, além, de brincar com o baixo e bateria com harmonia. A última faixa, Ninja, é apenas som dos instrumentos, uma orquestra.
Bem, o trabalho deles é esplêndido. Fico feliz em ter tido a oportunidade em prestigiá-los na minha terrinha. Um trio arrochado.
O álbum traz a faixa 14, May The Force Be With You, em homenagem ao clássico filme, Guerra nas Estrelas
Faixas
- “Animal” – 03:01
- “Lady Lust” – 03:30
- “U R Deleted” – 03:44
- “Faster Than a Bullet” – 04:33
- “Train of Pain” – 03:52
- “Seven Sins” – 05:06
- “Pray For Tomorrow” – 04:44
- “The Kings” – 03:52
- “Heroes” – 04:02
- “Life” – 04:00
- “Drifter” – 04:27
- “Those Days” – 04:19
- “Witness” – 05:00
- “May The Force Be With You” – 03:30
- “Ninja” – 03:39
Formação:
Andria Busic (Baixo/Vocal)
Ivan Busic (Bateria/Backing Vocals)
Eduardo Ardanuy (Guitarras)
