A Isla de La Muerte tem se revelado uma das mais interessantes novas bandas a se acompanhar. Tendo como foco, em suas composições, os temas de pirataria, a banda não restringe as possibilidades do assunto apenas à parte lírica. Suas apresentações buscam ampliar a experiência do público através dos cuidados com o figurino e das encenações teatrais no palco, encenando os acontecimentos relatados em cada canção.
Abordagens dessa natureza sempre geram curiosidade e os integrantes da Isla de La Muerte não se furtam de esclarecer as razões que os fizeram optar por esse caminho. Questionamos o próprio Long John Silver – o vocalista João Luis Izepon – a respeito e, entre barris de rum e dobrões espanhóis, ele nos contou que
“Se há uma pergunta que ouvimos com mais frequência do que outras, é sobre o motivo de nossa escolha pela temática pirata, ou de onde veio a motivação para tal feito. Acredito que o motriz da questão foi propriamente a música em si, e, seguindo quase na mesma importância, todo o entorno místico e fantasioso que lhe é permitido através da indumentária e da teatralização do contexto escolhido.
A ideia inicial deste projeto não poderia ter sido concebida senão em meio a um festival regado a muito álcool e o bom e velho Metal nosso de cada dia. Um headbanger que se preze não sairá de lá sem ter feito novos amigos, sem projetar a próxima farra ou, como neste caso, idealizar o início de uma banda.
Voltando à motriz da questão, entre os envolvidos havia o gosto musical em comum. O Metal? É claro que sim, mas vai mais além: o gosto pelo Folk Metal, Folk Rock e o Folk em geral, por assim dizer, desde a música celta, eslava, germânica, ibérica, irish e viking. Aliás, nosso Capitão Barba Negra, mais comumente conhecido por Sidney Oss Emer, o qual já vinha de um projeto anterior Folk Metal/Viking Metal, foi o principal idealizador da Isla de la Muerte, contudo, com a minha chegada, e unindo a minha mente em uníssono com os demais membros, conseguimos alcançar a rebuscada e imersiva oratória encontrada em nossas canções.
Unindo o gosto pela boa música, o lado erudito dos músicos, e a vontade de ver algo mais diferenciado no cenário underground, obtivemos o nascimento da Isla de la Muerte – Pirate Band. Não que haja algo de errado com os outros estilos e não entramos nessa para nos tornarmos os melhores do gênero, nem fomos os primeiros. Apenas queremos expressar nossa música utilizando tudo o que já foi feito de bom nesse mundo e, assim, tentar inspirar outros a também saírem da curva e nos agraciar com a sua originalidade também.
A ideia, num plano geral, é de se utilizar tudo o que existe dentro do mundo pirata. Utilizamos eventos e personagens reais, principalmente da era de ouro da pirataria, e mesclamos com personagens e lendas fictícias também. Obtendo o melhor casamento possível entre os dois mundos. Eventos reais, como a posse do Queen Anne’s Revenge, o assalto a Charleston, a caçada dos corsários, entre outros, e, também, as famosas histórias da ficção, como os monstros marinhos, as sereias ou o livro “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson, que criou o famigerado Capitão Long John Silver, o qual interpreto. Um misto perfeito de pesquisa e criatividade para nos deleitarmos com o melhor dos dois mundos”.
Para saber de todas as novidades do Isla de La Muerte, acompanhe as redes sociais da banda.
Isla da La Muerte é:
Long John Silver (João Luis Izepon) – Vocais;
Barba Negra (Sidney Oss Emer) – Acordeon, Teclados, Vocais;
Laurens de Graaf (Henrique Mengisztki) – Violão, Guitarra, Vocais;
Edward Lowe (Diogo Miguel Trainotti) – Percussão, Vocais.
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