A banda alemã foi a norteadora do que se convencionou chamar “Metal Melódico” e seguem influentes através de uma carreira que se aproxima de completar sua quarta década.
Aproveitando a expectativa do próximo trabalho, que reunirá seus três vocalistas juntos, pela primeira vez, em um álbum, escolhemos as dez melhores músicas dessa trajetória que parece ainda estar longe de terminar.

10ª. Sole Survivor (do disco Master of the Rings, 1994) – 35 pontos
E assim começa a era Andi Deris no Helloween! Após a intro, “Sole Survivor” é a primeira demonstração do que o novo vocalista tinha a oferecer. Uma música com a mistura única de peso, vibração e melodia que os alemães costumam exibir e que já apresentava também o potencial de Deris como compositor.

9ª. Dr. Stein (do disco Keeper of the Seven Keys: Part II, 1988) – 37,5 pontos
Uma história tão sombria poderia inspirar uma música tão divertida? “Dr. Stein” baseia-se no romance “Frankenstein” e é uma das mais conhecidas canções do grupo, com presença garantida nos setlists.

8ª. How Many Tears (do disco Walls of Jericho, 1985) – 40 pontos
Todas as três fases do Helloween tiveram seus clássicos. “Walls of Jericho” foi um álbum de muito impacto em 1985, apresentando a banda com uma abordagem mais focada no Speed. “How Many Tears”, composta por Michael Weikath, era a faixa mais longa e encerrava o disco de forma antológica.

7ª. Keeper of the Seven Keys (do disco Keeper of the Seven Keys: Part II, 1988) – 43 pontos
A canção que deu nome ao mais influente de todos os discos de Metal Melódico, seja a parte I ou II, pois os álbuns são vistos por muitos como peças separadas de um mesmo trabalho (e originalmente essa era a ideia). A música é um épico variado e com grande carga de emoção, digna da representatividade e do legado que estabeleceu.

6ª. Future World (do disco Keeper of the Seven Keys: Part I, 1987) – 46 pontos
“Cause we all live in Future World/A world that’s full of love/Our future life will be glorious”. Tem como ser mais otimista? Curiosamente, a capa do single faz alusão ao personagem Judge Dreed, cuja realidade ficcional distópica representa o oposto do que está na letra.

5ª. Power (do disco The Time of the Oath, 1996) – 55 pontos
A melodia, o refrão, o poder! Deris tem a sua cota de clássicos, mas “Power” é indubitavelmente o maior deles.

4ª. Halloween (do disco Keeper of the Seven Keys: Part I, 1987) – 59,5 pontos
O clipe tem oito minutos a menos do que a música possui, mas não deixou de ser marcante para a geração que ainda estava conhecendo aquela banda e, repentinamente, sendo apresentada ao seu novo e habilidoso vocalista. Curiosamente, cada um dos dois álbuns da saga Keepers, possui uma música com treze minutos. No primeiro, “Halloween”, composta por Kai Hansen; no segundo, “Keeper of the Seven Keys”, composta por Michael Weikath.

3ª. Ride the Sky (do disco Walls of Jericho, 1985) – 69,5 pontos
As trombetas tocam, as pedras caem e o riff surge alto e furioso, seguido por um galope de bateria. Reafirmando o que o EP prometia, o Helloween tomava o mundo de assalto com sua música irresistível. Essa música, nos shows, consegue fazer com que sua atenção seja plenamente absorvida, aconteça o que acontecer. Não se distraia nem se os óculos do seu amigo caírem no chão durante o agito!  

2ª. Eagle Fly Free (do disco Keeper of the Seven Keys: Part II, 1988) – 82,5 pontos
Hansen e Weikath estavam inspiradíssimos durante essa fase. Essa canção é de Weikath e, novamente, une a força com a emoção e a velocidade, fazendo paralelos entre os problemas dos que vivem grudados ao solo com a serenidade do voo da águia.

1ª. I Want Out (do disco Keeper of the Seven Keys: Part II, 1988) – 87 pontos
Frequentemente é a música usada para encerrar as apresentações. O que dizer mais? Sua levada contagiante, com seus tons altos e o refrão, que convida a plateia a participar, fizeram-na perfeita para o clímax!.

Redatores responsáveis pela votação: Marcos Gonçalves, Alexandre Temoteo, Helton Grunge, Vitor Sobreira, Anderson Frota, Daniela Farah, Renan Soares, Jessica Alves, Jessica da Mata, Alexandre Veronesi, Pedro Henrique, Mauro Antunes, Giovani Turazi, Alessandro Iglesias, Caio Cesar, Jennifer Kelly, Rafael Sgroi, Carlos H. Silva, Diego Reis e Guilherme Costa