Iron Maiden: como Bruce Dickinson levou a banda ao topo parte II

Texto originalmente escrito por Malcom Dome para o Team Rock

Bruce tinha feito um trabalho decente no Samson, e ele claramente tinha uma boa voz. Mas ele era realmente o cara para assumir? Não havia nada em seu breve papel com Samson, o que lhe parecia ser o homem perfeito para a tarefa. Eu tinha visto-o em um grande palco no ano anterior, quando o Samson abriu para o Rainbow, e ele não me parecia como uma figura importante. Na verdade pensei que Jess Cox do Tygers Of Pan Tang ou Reuben Archer do Lautrec teriam sido escolhas mais convincentes.

Eu não estava sozinho no meu ceticismo. Um bocado de fãs do Iron Maiden condenou a perda de Paul Di’Anno e acreditava que a banda estava caminhando para o desastre.

Mesmo assim, pelo menos o novo garoto era conhecido como Bruce Dickinson, seu nome verdadeiro, não aquela coisa tosca de “Bruce Bruce” usada na primeira fase do Samson. Isso foi um passo na direção certa. Mas o momento da verdade chegou quando a banda tocou no Rainbow, em 15 de novembro de 1981, em Londres, sua cidade, enfrentando uma plateia de obstinados que precisavam serem conquistados. Você sentia um pouco de pena de Dickinson. A atitude dos fãs ‘Vai lá, nos impressione!’, e ele estava cantando o que era essencialmente um setlist da era Di’Anno, e mal teve tempo para colocar sua marca na banda. Então, sem pressão.

No entanto, haviam algumas novas gemas naquela noite. O Iron Maiden introduziu “22 Acacia Avenue” e “Children Of The Damned” e estas novas músicas deram a Bruce Dickinson uma chance de mostrar seus talentos, e ele parecia crescer visivelmente. Claro, a sombra de seu antecessor pairava durante grande parte da noite, mas havia sinais claros de que ele poderia levar o Iron Maiden para alguns níveis acima.

Depois disso, os pessimistas, que tinham sido tão hostis, foram silenciando-se. Bruce Dickinson não conquistou 100%, mas tinha feito o suficiente para persuadir os fãs a dar-lhe uma oportunidade. Um empate de pontuação. O consenso foi que devia ser dada a ele a oportunidade de ver o que podia-se fazer no estúdio para o novo álbum do Iron Maiden. E todos nós sabemos agora como tudo correu.

 

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