Brotherhood of the Snake é o décimo primeiro e mais recente álbum da banda Testament e foi lançado em 2016. O álbum é considerado muito bom pelos fãs e possui características marcantes do Trash Metal em suas faixas. Algumas partes do álbum chegam a flertar com o Death Metal.
O álbum vem com dez faixas, nenhuma delas é muito extensa, todas com andamentos mais rápidos, riffs fortes e bastante peso. A entrada de Steve DiGiorgio deu brilho ao trabalho da banda no álbum, trazendo mais técnica e um complemento perfeito ao bom som produzido no álbum.
O produtor Andy Sneap, assim como em outros trabalhos, conseguiu extrair o que de melhor a banda poderia apresentar a ajustou tudo em um ótimo e recente álbum, mostrando que nem tudo que é bom está apenas em épocas distantes e que bandas mais antigas ainda podem produzir bons trabalhos, mesmo com muitos anos de estrada.
https://www.youtube.com/watch?v=bD6k3CEuViI&list=PLWfXRmpZh2mRvcGCwKBpO83KbokTfUCww
O trabalho de todo o álbum é bem equilibrado, deixando para cada momento, um destaque diferente: em alguns momentos, vemos as guitarras tendo maior aparição, em outros a voz de Chuck Billy rouba a cena e chama a atenção para si.
Diferente do álbum anterior que apresentou um trabalho com um bom acabamento e apresentou uma técnica mais apurada, em “Brotherhood of the Snake” vemos um disco mais pesado, mais rápido, o que poderíamos chamar de enérgico e pegado do início ao fim. Claro que podemos notar uma pequena caída nesta pegada ao longo do álbum, mas nada que tire sua intensidade. Também por isto, as quatro primeiras faixas tendem a ser as mais interessantes do trabalho.
Faixas do álbum
1 – Brotherhood of the Snake
2 – The Pale King
3 – Stronghold
4 – Seven Seals
5 – Born in a Rut
6 – Centuries of Suffering
7 – Black Jack
8 – Neptune’s Spear
9 – Canna-Business
10 – The Number Game
