Resenha: Asphyx – Necroceros (2021)

A pioneira banda de Death Doom Metal, Asphyx, lançou nessa sexta-feira seu mais novo álbum “Necroceros”. É o décimo álbum da banda e foi lançado pela Century Media Records, já disponível nas plataformas de streaming.

Necroceros é uma pedrada atrás da outra, mas claro no padrão Asphyx. O álbum conseguiu mesclar como sempre o Death Metal com o Doom Metal. Podemos citar a faixa título ou “Mount Skull” como exemplo, mas em alguns momentos o álbum traz uma sonoridade estilo Heavy Metal. A faixa que melhor exemplifica isso é a “Knights Templar Stands”, que foi lançada como um dos single para divulgação. Apesar de ser uma banda de Death Doom, algumas faixas como “The Sole Cure Is Death” “Molten Black Earth” e “Bottox Implosion” trazem riffs do mais puro e tradicional Death Metal, com atmosfera até mesmo puxada para Thrash Metal, lembrando muito a já extinta banda Bolt Thrower. Apesar de toda brutalidade, uma faixa saiu dos trilhos e trouxe elementos que não são muito comuns de se ouvir nos álbuns do Asphyx, principalmente nos clássicos. A faixa em questão é “Three Years Of Famine”, que apresenta o tradicional som da banda mesclado com trechos melódicos, fraseados e guitarras acústicas, lembrando mesmo a clássica “To Live Is To Die” do Metallica.

Asphyx conseguiu fazer um excelente trabalho em Necroceros, sem dúvidas esse é um dos melhores lançamentos do ano, arriscando fazer algo de sua pegada tradicional, mas com um toque de experimentos que vão além do Death Metal arrastado e sombrio que os fãs estão acostumados. É um álbum que todo fã de Metal deveria ouvir.

Tracklist:
1.The Sole Cure Is Death
2.Molten Black Earth
3.Mount Skull
4.knights Templar Stand
5.Three Years Of Famine
6.Botox Implosion
7.In Blazing Oceans
8.The Namelesss Elite
9.Yield Or Die
10.Necroceros

Formação:
Martin Van Drunen-Vocal
Paul Baayens-Guitarra
Alwin Zuur-Baixo
Stefan Huskens-Bateria