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Blind Guardian é uma das principais bandas que influenciaram minha paixão pelo metal, mas confesso que sou um fã que aprecia os primórdios da banda, onde tínhamos aquele som visceral que destacava a agressividade da voz de Hansi Kürsch e fazia a dosagem perfeita entre o Power Metal das guitarras que caracterizavam inconfundivelmente o som da banda junto à elementos folclóricos e mitológicos.

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Pessoalmente, este não é um álbum que me agrade e apesar de algumas bandas que já possuem uma carreira extensa terem lançado ultimamente álbuns satisfatórios e que revisitam seus primórdios, esse não é o caso de Blind Guardian em “Beyond the Red Mirror”.

O álbum segue uma temática conceitual, continuando a história do magnífico álbum “Imaginations From the Other Side” de 1995, e este é um fato interessante, pois podemos perceber o grande contraste entre a sonoridade das duas obras.

Apesar de não ter me agradado do álbum, é notável todo o trabalho de produção na elaboração das harmonias orquestradas, mas senti falta de mais peso e presença das guitarras além das linhas de contra baixo. Nas composições, o Blind Guardian ainda possui a mesma grandiosidade.

Formação:
Hansi Kürsch (vocal);
André Olbrich (guitarra);
Marcus Siepen (guitarra);
Frederik Ehmke (bateria).

Faixas:
01 – “The Ninth Wave”
02 – “Twilight of the Gods”
03 – “Prophecies”
04 – “At the Edge of Time”
05 – “Ashes of Eternity”
06 – “The Holy Grail”
07 – “The Throne”
08 – “Sacred Mind”
09 – “Miracle Machine”
10 – “Grand Parade”