Hidden Treasures: Battlefield (Ale)

País de origem: Alemanha
Atividade:1987 – ?
Gênero: Power/Thrash

No Hidden Treasures de hoje vamos viajar até a Alemanha para desenterrar mais um tesouro da cena Heavy Metal do país. Estamos falando do Battlefield, banda de Power/Thrash surgida na segunda metade dos anos 80, mas que apesar dos bons trabalhos lançados, infelizmente teve uma vida curta.

Tudo tem início no ano de 1987, na cidade de Freiberg, localizada no distrito de Ludwigsburg, estado de Baden-Württemberg. Foi lá que os guitarristas Arthur Schilling e Frank Nitti deram início ao Battlefield. Na sequência vieram o baterista Gerd Haussmann, o baixista Andi Rückle e a vocalista Corinna “Conny” Ernst, e assim estava fechada a primeira formação da banda. Sem perder muito tempo, nesse mesmo ano partiram para o estúdio e de lá saíram com o EP de estreia pronto. Composto por 5 músicas, “We Come to Fight” foi lançado pela própria gravadora que a banda criou, a T.R.C., e apresentava um Power/Thrash de respeito, agressivo e furioso. Já em 1990 a banda lança uma demo “Time to Rethink”, que marcou a última gravação de Corinna com a banda, pois na sequência ela sai para entrar no Ivanhoe. Seu lugar é ocupado pela vocalista Tanja Ivenz, oriunda da banda Now It’s Dark.

https://www.youtube.com/watch?v=1ZZGBOx3ujk

A estreia de Tanja se deu em 1990 com uma demo ensaio. A banda então consegue um contrato com a gravadora Rising Sun Productions e em 1991 lança seu primeiro álbum de estúdio, “Still and Ever Again”. De cara, fica perceptível a mudança de direcionamento em sua música, já que o Power/Thrash de outrora deu lugar a uma sonoridade mais puxada para o Metal Progressivo. O trabalho também marca a estreia da nova formação do quinteto, que agora conta com o baixista Patrick Renner e o baterista Stephan Fiedler. O resultado é bom, mas inferior ao que foi escutado no EP de 1987. Em 1993 reaparecem com seu segundo álbum, “Spirit of Time”, que segue a mesma linha de seu antecessor, mas com melhores resultados, já que sua música soa mais consistente.

Infelizmente após o lançamento, o baterista Stephan Fiedler saiu da banda. O Battlefield chegou a procurar por um substituto, e já tinha inclusive o terceiro álbum pronto para ser gravado, mas como não encontraram um músico que se encaixasse, resolveram encerrar as atividades, finalizando assim sua história.

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