Iron Maiden: os motivos das demissões na banda (Doug Sampson)

Além de Steve Harris, apenas dois membros na história do Iron Maiden nunca deixaram a banda. Você sabe quem? A partir de hoje, traremos um guia sobre numerosas mudanças de formação, bem como sabermos um pouco sobre os músicos que caíram pelo caminho. De Doug Sampson até Blaze Bayley, aqui estão os “demitidos do Iron Maiden”, e por que tais demissões aconteceram.

A atual formação do Iron Maiden tem se mantido estável por mais de 15 anos. De longe, a mais longa na história da banda. Na verdade, muitos fãs não conseguem imaginar uma versão diferente da banda. Mas a estabilidade atual do Maiden era completamente impensável nos primórdios. No início, houve uma mudança de formação para cada álbum.

Por quê? As razões vão desde “diferenças criativas” até “sexo, drogas e Rock ‘n’ Roll”, e esta edição especial da Roadie Metal trará um olhar mais atento aos eventos.

Mas não há espaço suficiente para fazer uma crônica das intermináveis mudanças de formação que atormentaram a nova banda de Steve Harris nos anos de formação, de 1975 a 1979. Vamos começar nossa história quando a banda se prepara para gravar seu álbum de estréia, Iron Maiden, no final de 1979.

Mesmo antes que pudessem ir, havia uma mudança de formação …

DOUG SAMPSON (1977-1979)

Ele nunca apareceu em um álbum de Maiden, mas o baterista Doug Sampson foi o batimento cardíaco de gravações como o lendário EP “Soundhouse Tapes” , das faixas da coletânea “Metal For Muthas” e também o lado B do primeiro single do Maiden, “Running Free”, onde ele apareceu na faixa “Burning Ambition”.

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Pouco antes da gravação do primeiro álbum, Sampson teve que admitir que não estava à altura dos rigores da estrada. Viajando pelo país, comendo mal e porcamente, bebendo demais e dormindo na parte detrás de uma van congeladora, o jovem baterista se viu doente o tempo todo.

O chefe da banda, Steve Harris, estava preocupado porque o baterista, com quem também havia tocado anteriormente no Smiler, não estava preparado para o trabalho. “Eu fiquei algumas noites sem dormir pensando nele”, Harris admitiu mais tarde, sentindo-se mal pelo baterista, tanto pessoal como musicalmente.

Sampson foi signatário do primeiro contrato de gravação do Maiden com a EMI, mas ele logo saiu da banda e teve que ver seus amigos crescerem para a fama e a fortuna sem ele. “Nós não podíamos correr riscos, naquele momento”, diz Harris. As grandes turnês a que o Maiden tinha chegado exigiam um baterista completamente confiável, que não seria desgastado pela pressão ou pelo estilo de vida. Sampson estava amargamente desapontado, mas diria mais tarde que entendia o ponto de vista de Steve Harris. Ele admite agora que “a verdade é – eu não acho que eu poderia ter lidado com isso.”

Doug Sampson foi demitido do Iron Maiden pouco antes do natal de 1979. Ele era um baterista justo, mas não tão sólido quanto seu substituto Clive Burr.

Harris provavelmente fez bem em substitui-lo.

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