E continuando o especial “Alfabeto do Metal”, selecionamos dez bandas do cenário nacional e mundial cujos nomes começam com a letra “C”. Confiram:
Coldness (Brasil)
A Coldness é uma banda cearense de Heavy Metal formada em 2003. Seu primeiro registro em estúdio, o EP “Sense of The Life” (2009), rendeu boas críticas, levando a banda a participar de eventos importantes, como o Rock Cordel, promovido pelo Banco do Nordeste, e o Forcaos, maior evento underground da região.
O primeiro álbum do grupo foi lançado em 2012. Intitulado “Existence”, o disco feito de forma independente consolidou o trabalho autoral da Coldness na cena Rock do Ceará. A divulgação do CD naquele ano inclui a abertura do show do Viper em Fortaleza, e posteriormente as primeiras incursões para fora do estado, com apresentações em Mossoró e Assú (RN). Na sequência, o grupo inicia uma série de apresentações pelo interior do Ceará, passando por Forquilha, Ubajara e Maranguape. Em 2013 a banda abriu para o show do Andre Matos, ex-vocalista do Angra (SP) e notória influência no trabalho do grupo. No ano de 2014, a banda entrou em estúdio para a gravação do seu segundo álbum.
“Intervention” é lançado em março de 2015. Numa produção de alta qualidade, o álbum traz ao público um Heavy Metal sofisticado e maduro, com primor técnico, estético e criativo. O disco comprova a completa consciência artística que a Coldness mantém sobre sua obra, resultado de uma carreira tocada a sério, que vislumbra patamares cada vez mais elevados.
Discografia:
Formação:
Lenine Matos (vocal);
Yago Sampaio (guitarra);
George Rolim (baixo);
Gabriel Andrade (teclado);
Pasknel Ribeiro (bateria).
Civil War (Suécia)
Tudo começou quando Daniel Mullback, Rikard Sundén, Daniel Mÿhr e Oskar Montelius decidiram deixar o Sabaton após o lançamento de “Carolus Rex” em 2012. Porém eles queriam seguir no caminho musical e chamaram o vocalista Nils Patrik Johansson e Stefan Eriksson para o posto de baixista.
No mesmo ano lançaram o EP “Civil War”, disco que faz as músicas viajarem entre o Heavy e o Power Metal, as músicas deste álbum foram escritas depois de a banda finalizar um contrato com a gravadora e assim todas as músicas foram escritas por todos os membros da banda.
Logo após o lançamento do EP, a banda iniciou trabalhos para lançarem o seu primeiro disco completo, e conseguiram finaliza-lo e jogar no mercado em junho de 2013.
O disco foi um sucesso esmagador e a banda mostrou seu valor no mundo da música com um som que mescla um Heavy Metal com toques de Power Metal clássico, fazendo um som bem mais direto e sem muitas firulas, podendo identificar a alma do Metal tradicional fazendo parte de cada riff e cada refrão. Com certeza, já é um grande expoente do Heavy Metal na Europa e uma grande promessa mundial.
O CD chegou a marca de disco de ouro na Suécia vendendo mais de 20.000 cópias, levando-os ao consagrado Sweden Rock Festival.
No ano passado Petrus Granar assumiu o posto de guitarrista, isso porque Oskar estava envolvido com outros projetos e não tinha tempo para se dedicar ao Civil War.
Discografia:
Formação:
Nils Patrik Johansson (vocal);
Rikard Sundén (guitarra);
Petrus Granar (guitarra);
Stefan Eriksson (baixo);
Daniel Mullback (bateria);
Daniel Mÿhr (teclado).
Crucified Barbara (Suécia)
A Crucified Barbara começou em 1998 como uma banda de Punk Rock, mas rapidamente mudou para o Hard Rock. No início, as então adolescentes Ida Stenbacka (conhecida como Ida Evileye) e Klara Rönnqvist (conhecida como Klara Force) tocaram com outra formação quando formaram a Crucified Barbara com a vocalista Joey Nine. Tinham apenas planos e algumas músicas, mas ainda não tinham uma baterista. Por sorte, o destino estava do seu lado e as uniu com Jannicke Lindström (conhecida como Nicki Wicked).
Elas gravaram algumas demos e começaram a tocar em casas de show nas redondezas de Estocolmo. Em 2000 elas recrutaram sangue novo, ao perceberem que uma segunda guitarra levaria seu som a um próximo nível. Mia Karlsson, cujas grandes habilidades com a guitarra já eram bem conhecidas em Estocolmo, entrou para a banda como guitarrista principal. Mas logo notou-se que ela não era apenas uma grande guitarrista mas uma grande cantora também. Assim, em 2003, quando Joey saiu da banda, Mia assumiu o microfone.
A Crucified Barbara descobriu, por fim, seu som e estavam prontas para gravar seu primeiro álbum. Em 8 de dezembro de 2005 lançaram seu primeiro Cd chamado “In Distortion We Trust” e seu single “Losing The Game” foi direto para o 8º lugar nas paradas de música sueca.
“Til Death Do Us Party”, foi lançado na Escandinávia, em 11 de fevereiro de 2009 e no resto da Europa em 27 de fevereiro. Foi produzido em parte por Mats Levén (conhecido por produzir álbuns de Yngwee Malmsteen, Krux e Therion). Mats participou nos vocais da canção “Jennyfer”. Há também uma aparição primorosa de Phil Campbell (ex-guitarrista do Motörhead) tocando o solo da faixa “Dark Side”. Em novembro de 2009, a Crucified Barbara saiu em uma turnê de seis semanas pela Europa para promover o novo álbum “Til Death Do Us Party”. Elas tocaram na Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Espanha, Itália, Suíça, República Checa e Suécia. Um documentário foi feito sobre a turnê pelo cineasta Mats Lundberg de Films Doom.
Em 2012 lançaram um novo disco intitulado “The Midnight Chase” contendo 11 faixas. A banda fez uma turnê no Brasil, passando pelas cidades de Goiânia, Brasília, Florianópolis, São Paulo, Maceió e Porto Alegre.
Discografia:
Formação:
Mia Coldheart (vocal e guitarra);
Klara Force (guitarra);
Ida Evileye (baixo);
Nicki Wicked (bateria).
Clamus (Brasil)
A Clamus é uma das tradicionais bandas do Ceará, já vem colecionando fãs desde 1999, ano da sua criação. Os amantes dessa vertente ficam muito agraciados com os lançamentos dessa banda que só evolui de um registro para o outro. Os vocais são jogados numa onda de ódio na plateia em dose dupla, já que Felipe Ferreira e Lucas Gurgel comandam essa parte, adicionado de uma curiosidade que os diferencia das demais da cena, eles compuseram músicas em três idiomas, português, inglês e francês. Juntamente com os riffs velozes do Thrash comandados por Lucas, a base rítmica, como é característico do Death Metal, manda uma parede sonora no quesito peso, blast beats na medida e o baixo como uma sequência de socos na cara. A Clamus faz seu Death/Thrash calcado em um som bastante violento e agressivo, porém como poucas bandas conseguem, fazem um som apropriadamente ao estilo, o que poderia ser chamado de “limpo”, bem audível onde se diferenciam os instrumentos facilmente, além dos vocais, que apesar de bem cavernosos, são possíveis de entender perfeitamente.
Discografia:
Formação:
Lucas Gurgel (vocal e guitarra);
Felipe Ferreira (baixo e vocal);
Edu Lino (bateria).
Cavalar (Inglaterra)
O baterista brasileiro Arnaldo Rogano mudou-se para a Europa – mais especificamente para a Inglaterra – e, de lá, com sua banda Cavalar (não, não é adjetivo, mas também pode ser aplicado a ela) soltou seu primeiro CD. Bastante influenciado pelo Rock britânico de nomes como Black Sabbath e Deep Purple, além de algumas pegadas de Heavy Metal tradicional dos anos 80, o grupo mostrou bastante desenvoltura neste primeiro lançamento. Em 2010 a banda lança seu segundo trabalho, chamado “Recoil”.
Discografia:
Formação:
Twitch (vocal);
Daniel Panza (guitarra);
Max Torres (baixo);
Arnaldo Rogano (bateria).
Chimaira (EUA)
A banda foi fundada em 1998 pelo guitarrista Jason Hager e pelo vocalista Mark Hunter. A dupla contatou amigos e recrutaram Jason Genaro para a bateria e Andrew Ermlick no baixo para completar a formação. Depois de algumas sessões de prática, os quatro decidiram que a banda precisava de um som de guitarra “grosso”. Com suas sugestões de adição de um segundo guitarrista, Ermlick recomendou que Rob Arnold, um ex-colega de banda de seu tempo em Commom Thread, poderia ser recrutado para a banda como guitarrista. A banda de Arnold na época, Sanctum, havia se separado, fazendo com que o guitarrista estivesse disponível para se juntar ao Chimaira. Em 1999, Arnold entrou na banda logo depois como guitarrista, para que Hager, então, mudasse para tocar a guitarra base.
Discografia:
The Impossibility Of Reason (Single) (2003)
The Impossibility Of Reason (2003)
Formação:
Mark Hunter (vocal);
Matt Szlachta (guitarra);
Emil Werstler (guitarra e baixo);
Jeremy Creamer (baixo);
Austin D’amond (bateria);
Sean Zatorsky (teclado).
Crystal Tears (Grécia)
Essa banda foi criada em 1997, na cidade de Thessaloniki na Grécia pelo baterista Chrisafis Tantanozis e é com certeza um dos maiores nomes em termos de Heavy Metal na Grécia, juntamente com a famosíssima Firewind. A Crystal Tearse stá situada como um expoente da música pesada no país, tocando atualmente um Power/Thrash que conta com a experiência de Soren Nico Adamsen, que foi vocalista do Artillery.
Nos primeiros registros, mostrava-se como uma banda de Power Metal nos moldes do Helloween dos primórdios. Mas ao passar dos anos foi se tornando uma banda de Heavy/Power e depois de Thrash/Power.
Discografia:
Embrace The Horror (Demo) (2002)
Formação:
Soren Nico Adamsen (vocal);
Matt Nagy (guitarra);
Kostas Sotos (guitarra);
Alex Hamaldis (baixo);
Chrisafis Tantanozis (bateria).
Cruzadas (Brasil)
A sonoridade da banda é uma mistura muito interessante de Heavy, Thrash e Epic Power Metal, com letras cantadas em português e fala sobre histórias medievais, guerras, mitologia e outras coisas que se encaixam no contexto épico. Quem gosta de filmes como “300 de Esparta”, vai se identificar com essa banda.
A banda foi formada em 2003 pelo vocalista e guitarrista Daniel Wallançuela e pelo baixista Jarbas Caribé que recrutaram o baterista David Duarte e o guitarrista Leomar Correia. Em agosto do mesmo ano de nascimento da banda lançaram uma demo chamada “Cruzadas – Rehersal”. Um ano depois lançaram mais uma demo chamada “Guerreiros”. Em Dezembro de 2005, juntaram as demos e lançaram seu primeiro EP de título “Guardiões do Apocalipse”, nesse ano eles tinham chamado o guitarrista Thiago Jáder como substituto de Leomar.
Em 2010, Leomar Correia retorna, e a banda recruta Stanley Pereira para a bateria, e então lançam seu primeiro trabalho chamado “Idade das Trevas”.
Discografia:
Guardiões do Apocalipse (2005)
Guardiões das Trevas (Coletânea) (2013)
Formação:
Daniel Wallançuela (vocal e guitarra);
Leomar Correia (guitarra);
Jarbas Caribé (baixo);
Stanley Pereira (bateria).
Cain’s Offering (Finlândia)
Timo Kotipelto (Stratovarius), Jani Liimatainen (ex-guitarrista do Sonata Arctica), Jukka Koskinen (baixista do Wintersun e ex Norther), Mikko Härkin (tecladista do Luca Turilli’s Rhapsody, ex-Sonata Arctica e ex-Symfonia) e Jani Hurula (baterista do Isäntä Meidän), em 2009 fundaram o Cain’s Offering, após a saída de Jani Liimatainen do Sonata.
Como era de se esperar, algo genial sairia de mentes como as deles juntos, já que compuseram alguns dos maiores hits do Stratovarius e Sonata Arctica.
Discografia:
Formação:
Timo Kotipelto (vocal);
Jani Liimatainen (guitarra);
Jukka Koskinen (baixo);
Jani Hurula (bateria);
Mikko Härkin (teclados).
Criokar (Brasil)
O Criokar é uma banda de Thrash Metal originada em Fortaleza no ano de 1994. O grupo hoje é formado pelos fundadores Cleiton Martins (guitarra, vocal) e Paulo Ricardo (baixo), na companhia de outros veteranos: Taumaturgo Moura (guitarra) e Sula Cavalcante (bateria). A bateria contava com Adriano Bandeira, porém essa formação durou tempo bastante apenas para o lançamento de sua primeira demo, “Revolt”. O tempo ia passando até que em 1998, Adriano se despede da banda para cuidar de assuntos particulares. No ano seguinte o baterista Clerton Holanda assume o posto e em 2001 a banda solta o promo CD “A Máquina”. Como o título sugere, as letras vieram em português, diferente de seu primeiro lançamento que foi gravado na língua inglesa.
Com essa formação a banda participou de grandes eventos dentro e fora da cidade de Fortaleza; Forcaos e Brasil 500 anos fazem parte do curriculum da banda, ambos realizados pela a ACR (Associação Cearense do Rock), a formação se firmou até 2001, após esse período, a banda viveu momento de declive, com a saída de Clerton Holanda, ficando mais uma vez sem baterista e fora dos palcos de 2001 a 2006. 2007 ficou marcado como o ano de retorno da banda, com Cleiton Martins e Paulo Ricardo resolvendo retomar o nome e a vontade de seguir em frente e convidaram Alan Rogério que em seguida deu lugar ao baterista Sula Cavalcante.
Nessa nova fase, entra o guitarrista Taumaturgo Moura e passa a ter duas guitarras formando um quarteto. A banda considera essa, a sua melhor fase, com mais maturidade e experiência, principalmente nas músicas, com muita agressividade e letras que retratam conflitos pessoais e sociais.
Discografia:
Formação:
Cleiton Martins (vocal e guitarra);
Taumaturgo Moura (guitarra);
Paulo Ricardo (baixo);
Sula Cavalcante (bateria).