Top 5: álbuns que marcaram 2005

Hoje chegamos na metade dos anos 2000. Na humilde opinião desse redator que vos escreve, diria que 2005 não foi um ano prolifíco em relação aos anos anteriores da década. Porém, consegui extrair cinco trabalhos que cercaram-se de muita expectativa. Vamos então para a lista de 5 interessantes álbuns lançados em 2005.

Bruce Dickinson – Tyranny of Souls

Naquele começo de década, Bruce já havia retornado ao Iron Maiden, gravado dois discos e feito duas turnês mundiais. Quando o vocalista anuncia seu sexto álbum solo, a expectativa foi enorme. Aliás, todo lançamento que envolve alguém do Maiden gera expectativas, mas o que Bruce havia mostrado em “Accident of Birth” e “Chemical Wedding” evidenciavam esse sentimento. “Tyranny of Souls” mantém a vibe pesada desses dois albuns anteriores, mas se mostra um pouco mais diversificado.

Nevermore – This Godless Endeavor

Para o sexto álbum, o Nevermore chama o produtor Andy Sneap. Como é quase um consenso para a maioria dos fãs que a equação Nevermore + Andy Sneap sempre rendeu belos produtos, aqui a coisa não fugiu desse conceito. Liricamente falando, o guitarrista Jeff Loomis revelou na época em uma entrevista que “This Godless Endeavor” não é um álbum conceitual, mas um álbum “tópico a tópico”, com todas as músicas lidando com “questões da vida real” que podem “se referir alegoricamente à perda de identidade, o sistema que percorremos, o sentido da vida, a denúncia de Deus como solução para todos os problemas que são causados pelos conflitos que todas as religiões iniciaram em várias partes do mundo. É basicamente sobre o ser humano”.

Judas Priest – Angel of Retribution

Esse provavelmente foi o álbum mais esperado do ano. Afinal de contas, tinhamos o retorno de Rob Halford e consequentemente a mesma formação que registrou o fabuloso “Painkiller”. Não, não tivemos ali um “Painkiller part 2”, mas uma banda contextualizada naquele período, e que entregou um trabalho acima da média.

Helloween – Keeper of the Seven Keys: The Legacy

Outro álbum bastante aguardado, em boa parte por causa do título. A verdade é que o titulo “Keeper of the Seven Keys” é sinônimo de clássico, por conta do que o Helloween fez em 1987 e 1988. Aqui esperava-se por muita gente uma continuação direta daqueles álbuns, e meio que desapontou muita gente. Mas esqueçam as comparações. “The Legacy” consegue ser um álbum interessante, e diria que foi o último grande trabalho do Helloween.

Hammerfall – Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken

Pegarei as linhas finais do comentário acima do Helloween e empregarei aqui. Certamente “Chapter V” foi o último grande trabalho do Hammerfall. Musicalmente falando não difere muito de seu antecessor “Crimsom Thunder”, e ainda contou com uma participação bem especial da lenda Cronos. O título do álbum foi inspirado no lema da família da ficção House Martell of Dorne da série de romances de fantasia As Crônicas do Gelo e Fogo de George RR Martin, assim como os nomes das canções “Hammer of Justice”, “Take the Black” e “Fury of the Wild”.