Resenha: Sangre – Technological Destination (2020)

Em fevereiro de 2020, a banda de Thrash Metal de Campinas, Sangre, lançava o disco “Technological Destination“, sendo a mídia física lançada pela Extreme Sound Records, digitalmente pela Mosh Records, e foi produzido/mixado por Friggi Mad Beats.

A banda carrega influências de Pantera, Sepultura e Cannibal Corpse, e trouxe nesse novo álbum um misto de peso e técnica com muita qualidade, tendo como tema principal como a tecnologia está afastando as pessoas da sua própria humanidade.

O álbum abre com a potente faixa de introdução “Shift.666“, com um baixo estridente e bem marcado. Seguida por “Bite My Bullet” e “Little Shit“, que chegam dando um soco no ouvido de quem ta ouvindo, fazendo uma ponte entre a raíz do thrash metal, com influências e técnicas modernas.

“Created In Hate” lembra os primórdios do Sepultura, com passagens bem mais rápidas e sujas, sendo a típica música que implora por um mosh. A faixa “Rise” começa com um solo de baixo, algo meio raro, e segue com um ritmo um pouco mais lento e quebrado que as outras músicas.

A sexta faixa é “Are You Ready To Die” e já apresenta um pouco mais de Death Metal, e “Listen My Scream”, têm umas passagens de guitarra bem modernas e marcantes, e foi a que mais me chamou atenção.

“Be Real” tem um vocal e letra que grudam na cabeça, e fica quase impossível não bangear ouvindo ela. O disco encerra com “Death Market“, um single que deixa claro quais são as influências e proposta da banda com esse disco, pesada, técnica e bem ritmada.

Minha nota para “Technological Destination” é 9, o disco conseguiu equilibrar bem o Thrash e Death Metal, sempre seguindo as características originais do estilo, mas colocando um toque criativo e moderno para elas.