Quando Glenn Danzig deixou o Misfits, para formar o Samhain, o fez sabendo que a nova banda seria beneficiada pela presença de seu nome já popularizado. Tanto assim foi que, quando Rick Rubin chegou para produzir seu novo disco, sugeriu que a banda alterasse o nome para Danzig.
Mesmo antes dessa transição de nomenclatura, Glenn já contava com as seis cordas de John Christ e, podemos afirmar, que o tempo daquela formação, que gerou os quatro primeiros álbuns do Danzig, foram os anos mais clássicos da banda.
John Christ nasceu em Baltimore, em fevereiro de 1965, batizado como John Wolfgang Knoll. Sob a justificativa de problemas de comunicação dentro do Danzig, ele deixou a banda em 1995. Seu timbre, seus riffs e solos sempre revelaram um músico de talento acima da média, mas pouco se ouviu falar sobre suas atividades nos anos seguintes. Embora tenha participado da banda Juice 13, com o baterista Randy Castillo, e lançado seu próprio álbum solo em 1999, chamado de “Flesh Caffeine”, as atividades de John como músico profissional desenvolveram-se fora dos grandes palcos. Quando, ainda jovem, iniciou a vida de músico, John estudou violão clássico na Peabody Academy of Music e, em seguida, Jazz, teoria e composição na Universidade Towson. Essa formação acadêmica, hoje, lhe habilita para dar aulas de guitarra, mandolin, banjo e ukulele através de seu próprio site, bem como também no Carroll Community College.
Por algum tempo, ele realizou trilhas sonoras para filmes e programas da Rede ABC. Em 2004, sofreu um acidente na mão esquerda, precisando passar por um período de reabilitação, mas recuperou-se e prossegue ministrando aulas, além de realizar seminários e workshops, bem como atuar na animação de casamentos e eventos privados.
Consta que “Flesh Caffeine” não seria seu único trabalho solo, havendo ainda um outro não lançado. Tomara que seja verdade e que ainda venha a sair, pois aqueles que acompanharam a ascensão do Danzig sabem o quanto o som daquela guitarra faz falta.