Voltamos com mais uma letra do nosso quadro semanal “ABC do Metal”, agora com cinco bandas com a letra R. Vamos lá!
Rammstein – Industrial Metal – Origem: Berlim, Alemanha– Formado em 1994
Release: O ícone do Metal Industrial tem como sua principal característica o seu visual irreverente, com o destaque sendo principalmente os suas performances ao vivo teatrais e cheias de pirotecnia. Com suas letras – polêmicas – sendo predominantemente em alemão, com a voz inconfundível de seu vocalista, criou uma identidade ao longo dos anos que tornou a banda inconfundível, sendo considerada uma das pioneiras do Neue Deutsche Härte, um estilo derivado do Metal Industrial com origem alemã. A banda é formada por Till Lindemann (Vocal), Richard Z. Kruspe (Guitarra), Paul H. Landers (Guitarra), Oliver “Ollie” Riedel (Baixo), Christoph “Doom” Schneider (Bateria) e Christian “Flake” Lorenz (Teclados).
Músicas de destaque: Com mais de 20 milhões de álbuns vendidos, alguns hits ficaram no topo das paradas, como “Du Hast“, “Amerika” e “Pussy“. Mas são indispensáveis as audições de “Sonne“, “Engel“, “Keine Lust“, “Benzin” e a balada “Frühling in Paris“, clássicos antigos da banda, mas também as novas faixas “Deutschland“, “Radio” e “Puppe“.
Opinião do redator: Banda referência quando falamos de Metal Industrial, indispensável para os ouvidos de qualquer fã de música. Suas letras e performances polêmicas são o que chega primeiro para os novos ouvintes, despertando a curiosidade, mas quando se aprofunda na discografia da banda, temos grande material com um identidade impressionante. Till Lindemann de algum modo vai marcar sua vida e a cada verso cantado no mais puro idioma alemão vai te arrepiar.
Novidades: Em 2019 a banda lançou um novo álbum, auto-intitulado, após dez anos sem lançamentos de álbuns de inéditas. Mais uma vez o sucesso foi instantâneo, atingindo o primeiro lugar de várias paradas mundiais. Obviamente, uma turnê mundial foi anunciada e a banda chegou a percorrer a Europa em 2019 e início de 2020, com seus planos sendo atrapalhados pelo vírus.
Formação:
Till Lindemann – Vocal;
Richard Z. Kruspe – Guitarra, Vocal de Apoio;
Paul H. Landers – Guitarra, Vocal de Apoio;
Christoph “Doom” Schneider – Bateria;
Oliver “Ollie” Riedel – Baixo;
Christian “Flake” Lorenz –Teclado.
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Rage Against The Machine – Rap Metal/Metal Alternativo/Nü Metal– Origem: Los Angeles, Califórnia– Formado em 1991
Release: A banda que faz música com uma ideologia revolucionária, fortemente influenciada pela sua ideologia esquerdista. Sua mistura de Rap com Metal cantada com raiva, com a faca entre os dentes e uma energia maravilhosa de seus integrantes fazem as performances da banda serem inesquecíveis. A banda já vendeu mais de 16 milhões de discos e mesmo com idas e vindas, continua sendo uma das bandas mais influentes do momento.
Músicas de destaque: Quem não conhece “Killing In The Name” ou “Guerrilla Radio“? Faixas com presença constante nas rádios e até em trilha sonora de games e filmes. “Wake Up“, Testify” e “Bulls On Parade” também já devem ter figurado em várias audições. Não esqueça de adicionar “Bombtrack“, “Bullet in the Head” e “Know Your Enemy” em sua playlist.
Opinião do redator: Apesar de não ser o maior fã da banda, foi uma das quais mais ouvi no início dos ano 2000, principalmente em trilhas sonoras de jogos. Gosto muito de sua energia ao vivo e suas composições com letras que refletem a atual situação política mundial. Tenho dito nos últimos tempos que o Rage é a banda que o mundo precisava ter de volta.
Novidades: No início do ano a banda anunciou a volta ás atividades para uma série de shows, incluindo um show como heradliner no festival Coachella. Ainda haviam rumores de supostos shows no Brasil em Outubro. Claro que tudo foi por água abaixo com a pandemia, com a banda adiando os shows para o próximo ano.
Formação:
Zack de la Rocha – vocal;
Tom Morello – guitarra;
Tim Commerford – baixo;
Brad Wilk – bateria.
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Ratos de Porão – Punk/Hardcore/Crossover– Origem: São
Paulo, SP – Formado em 1981
Release: O Ratos de Porão é uma das mais influentes bandas nacionais fora do país. Formada durante o movimento Punk paulista, ganhou grande notoriedade na cena por conta de seu som agressivo, anarquista e cheio de ódio. Seu vocalista, João Gordo, é uma das figuras mais icônicas da cena nacional, se envolvendo em muitas polêmicas por não ter travas na língua e sempre dizer o que pensa.
Músicas de destaque: “Amazônia Nunca Mais“, “Beber Até Morrer“, “Crucificados Pelos Sistema” e “Sentir Ódio e Nada Mais” não podem faltar na playlist.
Opinião do redator: Aprendi a gostar de Ratos um pouco tarde, mas hoje é uma banda que respeito muito e está sempre presente em minhas audições. Apesar de não concordar com toda a ideologia da banda, sua música, principalmente na fase Crossover, me agrada bastante.
Novidades: O último lançamento da banda foi em 2014, com o álbum “Século Sinistro“. Nos último anos tem feito turnês em vários locais da América Latina, Ásia e Europa. Especificamente no último ano, João Gordo sofreu com problemas de saúde, fazendo com que a banda cancelasse algumas apresentações.
Formação:
João Gordo – vocais;
Jão – guitarra e backing vocals;
Boka – bateria;
Juninho – baixo e backing vocals.
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Rotting Christ – Black Metal – Origem: Atenas, Grécia – Formado em 1987
Release: Originalmente uma banda de Grindcore, o Rotting Christ foi moldando o seu som no Black Metal com muita influência de bandas como Celtic Frost e Venom, que ganharam muita notoriedade na segunda metade dos anos 80. Em meados dos anos 90 e início dos anos 2000, a banda ainda foi fortemente influenciada pelo Gothic Metal, mas ainda com a base principal sendo o Black Metal com tons melódicos. Ainda hoje é nome forte nos festivais de música pesada e te muma base fiel de fãs.
Músicas de destaque: Se você quer conhecer a fundo o som da banda, comece com as faixas “Ze Nigmar“, essa mais arrastada e pesada, “Demonon Vrosis“, mais agitada e com uma pagada melódica, com solos mais trabalhados. Essas representam bem o som atual da banda. Agora pra conhecer o som mais tradicional, “The Fifth Illusion”, mais crua, mas não menos melódica.
Opinião do redator: Umas das bandas que conheci na minha entrada no mundo do Black Metal e não abandonei. Seu som pesado com muita influência melódica sempre cria uma atmosfera Dark que certos momentos pedem. Minha adimiração pelos irmãos Sakis Tolis e Themis Tolis cresceu muito. Seu último álbum, “The Herectics” é um de meus favoritos do ano passado e ainda figura em minhas audições.
Novidades: Algo que não é novidade mas vale ser citado, é o ocorrido na Geórgia, onde os irmãos foram presos acusados de terrorismo e satanismo, devido ao nome da banda. Em 2019, a banda lançou o álbum citado a cima, com ótima recepção da crítica e fãs. Atualmente, os irmãos Tolis formam a banda, com os novos membros Kostis Foukarakis e Kostas “Spades” Heliotis entrando na banda no decorrer do lançamento do álbum com a turnê do mesmo.
Formação:
Sakis Tolis – vocais, guitarra, teclado, ;
Themis Tolis – bateria;
Kostis Foukarakis – guitarra e backing vocals;
Kostas “Spades” Heliotis – baixo e backing vocals.
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Roger Waters – Progressive Rock – Origem: Great Bookham, Reino Unido
Release: A lenda, um dos fundadores do Pink Floyd, Roger Waters é até hoje grande influência no mundo da música. Dono de uma genialidade ímpar, é a grande mente por trás das composições mais famosas da banda, incluindo as obras “The Dark Side Of The Moon” e “The Wall“. Mesmo após sua saída da banda, ainda continuou carregando o legado de suas obras, mas ficou com a fama de ser o vilão de toda a briga pelo nome do Pink Floyd. Hoje em dia ainda faz música, com shows grandiosos e visualmente impressionantes, porém tem sido mais lembrado por suas posições políticas ultimamente, o que não apaga seu legado.
Músicas de destaque: Com o Floyd, “Money“, “Time“, “Hey You!“, “Mother“, “Wish You Were Here“, “Dogs” e “Confortable Numb” são só algumas das incríveis obras que o baixista fez. Na carreira solo, não tão brilhante, podemos citar as faixas do último álbum, “Is This The Life We Really Want?“, que é o qual mais se assemelha ao som característica de sua banda original, como “Smell The Roses” e “Déjà Vu“.
Opinião do redator: No Pink Floyd foi gênio, na carreira solo, continua sendo gênio, mas menos brilhante, muitas vezes se envolve em polêmicas onde poderia focar apenas na música, mas é o jeito de ser do senhor de 76 anos. Mas, falando somente na parte musical, é um dos que mais admiro e tenho respeito.
Novidades: Sempre envolvido em temas políticos, tem metido o nariz em vários lugares onde não deveria, trazendo para si polêmicas desnecessárias. Falando de música, tem feito shows pontuais onde repassa a carreira no Pink Floyd e, desta vez, adicionando músicas do seu último trabalho. Sua última aparição foi em um vídeo tocando o clássico “Mother” durante a quarentena.
