A revista britânica Kerrang!, uma das publicações mais respeitadas e conceituadas do mundo do Rock, promoveu recentemente uma votação em seu site para que seus leitores pudessem escolher o melhor álbum do Iron Maiden de todos os tempos.
O site enfatiza, antes de anunciar os resultados finais, que a banda inglesa, cuja história já atravessa 45 anos, lançou 16 álbuns de estúdio cujas sonoridades variaram de um som com influências de Punk, como era feito no debut Iron Maiden (1980) até um Heavy Metal épico inspirado pelas tradições maias, conforme trabalhado em The Book Of Souls (2015), o álbum mais recente do sexteto formado por Steve Harris (contrabaixo), Bruce Dickinson (vocais), Dave Murray, Adrian Smith, Janick Gers (guitarras) e Nicko McBrain (bateria).
O grande vencedor da votação foi Seventh Son Of A Seventh Son, lançado em 1988 e que ocupa a posição de número 7 na discografia da banda. O primeiro álbum conceitual do Iron Maiden tratou sobre a lenda do “sétimo filho do sétimo filho”, uma criança que nasceu com poderes especiais, especialmente de poder prever o futuro, os quais causaram diversos problemas no vilarejo onde morava a medida em seus eles cada vez mais se revelavam e inflavam a ira dos moradores de lá. Bruce Dickinson certa vez chegou a afirmar que Seventh Son Of A Seventh Son seria o “The Dark Side Of The Moon” do Heavy Metal.
Steve Harris, em entrevista à própria Kerrang! poucos dias antes do lançamento do álbum (que aconteceu nos arredores de um suntuoso castelo alemão), que ele nunca havia planejado lançar um trabalho como este antes.
“Para mim, foi igual ao enorme salto que demos de repente dos nossos dois primeiros álbuns para ‘The Number Of The Beast’. Foi realmente um grande passo à frente, um incremento.”
O site revelou também os outros álbuns que ficaram entre os cinco primeiros colocados na votação. O pódio foi fechado com Powerslave (1984) e The Number Of The Beast (1982), enquanto Somewhere In Time (1986) e Piece Of Mind (1983) ficaram com a quarta e a quinta colocação, respectivamente.
