O mundo da música já não é mais o mesmo há alguns anos… as mudanças são iminentes, dividindo a sociedade em dois grandes grupos: dos que aceitam, e creditam ao fenômeno como sendo uma “evolução”, e dos renegados, que preferem permanecer no passado dentro de suas já desbravadas “zonas de conforto”. O cenário Rock/Metal também não é imune a isso – vivemos uma nova geração do segmento, cheio de artistas experimentando novos sons e novas idéias, buscando inovação, superação, e até mesmo causar o espanto.
Neste atual cenário “metamórfico”, mais uma banda com som próprio muito característico anuncia que cedeu aos encantos “do novo”: a banda Evanescence. A vocalista Amy Lee afirmou ao site Loudwire Nights que “o próximo álbum da banda é 100% Evanescence, mas eles definitivamente assumiram alguns riscos ao longo do caminho”.

O último lançamento da banda foi o full-lengh Synthesis (lançado oficialmente em 10 de novembro de 2017), que comportou versões regravadas do material antigo da banda com um arranjo de orquestra e elementos de música eletrônica, além de duas músicas inéditas. Para este quinto álbum, os roqueiros entraram em estúdio junto com o produtor Nick Raskulinecz.
“As músicas vieram de todos os lugares diferentes, não são todas da mesma maneira“, explica Lee. A idéia inicial da banda era de fazer apenas algumas músicas, uma de cada vez, e lançá-las como singles. Em algum lugar durante a jornada, a banda acabou deixando de lado esse objetivo, sendo que atualmente contam com quatro faixas inéditas guardadinhas.
“Está indo muito bem. É uma combinação de muitas coisas. Definitivamente somos 100% de nós. Mas também estamos assumindo riscos, e acho significativo – profundamente significativo … muito disso tem atitude“. A vocalista não revelou muito sobre o tema e o conteúdo lírico do álbum, obviamente, do contrário, estragaria a surpresa, não?
Por outro lado, Lee esclarece que a nova perspectiva que tem como compositora foi devido a alguns dos eventos que ocorreram em sua vida, como ter se tornado mãe e ter perdido seu irmão. “Definitivamente, senti que tenho um pé do outro lado nos últimos dois anos. Então, existem muitos escritos, acho que, de certa forma, voltando às minhas raízes, porque estou procurando significado nas coisas … Essas coisas estão aí. Mas nem tudo é sombrio e sério” – afirma Lee. Para os fãs cegamente adeptos, será uma infinita espera. Aos bangers mais ortodoxos, que costumam torcer o nariz para mudanças, é sério: procurem ouvir o que lhes mais agrada, e permitam que o diverso também sobreviva em harmonia. O Evanescence não alcançou a notoriedade que detém “por acaso”… Apenas, vamos aguardar pela surpresa.