A chamada fase “Paul Di’Anno” do Iron Maiden foi um período a parte na carreira da famosa banda britânica. Claramente influenciados no início da carreira pelas bandas punk, Di’Anno foi um dos responsáveis por colocar na banda estas sonoridades mais cruas, algo que foi sumindo cada vez mais rapidamente nos lançamentos seguintes da Donzela de Ferro. “Killers” (1981) é um dos mais pesados trabalhos feitos pela banda. Clássicos imortais como “Wrathchild”, “Murders in the Rue Morgue”, “Killers” e “Purgatory” acabaram sendo eternizadas por sua pegada. Outro grande destaque vai para a faixa instrumental, “Genghis Khan”, uma das melhores performances do saudoso baterista Clive Burr.
Uma banda da magnitude do Iron Maiden tem seguidores em todas as vertentes da música pesada. No final dos anos 90, uma série de álbuns tributos foram lançados, e as duas partes do tributo “A Call to Irons” lançados pela Dwell Records, chamavam a atenção por apresentar versões covers de bandas extremas até bandas mais melódicas, o que reforça o quão influenciadora sempre foi a música do Iron Maiden. Bandas como Steel Prophet, Solitude Aeturnus, Opeth, Vital Remains, dentre tantas outras bandas do underground mundial, contribuíram para esses grandiosos lançamentos.
Entre todas essas versões, sendo algumas brilhantes e outras nem tanto, há como destacar-se a obscura banda Angel Corpse, com sua pegada brutal e letras que tendenciam a chamá-los de Blackened Death Metal, que executou brilhantemente a já citada “Genghis Khan”. Conseguir fazer um clássico do Iron Maiden soar Death Metal de uma forma tão natural e mantendo o baixo em evidência como a banda o fez, deixa essa versão imperdível para fãs, desde os mais extremistas até aqueles fieis escudeiros da banda de Steve Harris. Ouça no volume máximo!
Confira abaixo: