De acordo com a publicação comercial da indústria da música Pollstar, o Metallica vendeu mais de 22 milhões de ingressos para shows desde 1982, arrecadando mais de $1,4 bilhão no processo todo. Isso coloca as lendas do thrash “logo atrás” do U2 em ingressos vendidos, mas à frente de colegas do Rock como AC/DC, Guns N’ Roses e Ozzy Osbourne.
“Ao contabilizar o alcance dos negócios do Metallica, enquanto tocou em 48 países e todos os continentes (incluindo a Antártica) ao longo de sua carreira, o consumo fervente e raivoso de mercadorias que totalizou $125 milhões somente na América do Norte desde o “Black Album” e se lembrarmos que a banda sequer fez algo ainda com uma turnê de despedida ou de reunião, sim, o Metallica pode ser a maior banda do mundo”, escreveu Ryan Borba, do portal Pollstar.
O empresário Cliff Burnstein, cuja agência de gerenciamento de artistas (Q Prime) representa o grupo desde 1984, concorda. “Nós poderíamos sair em turnê dos cinco primeiros álbuns para sempre”, disse ele à Pollstar. “Mas teríamos o mesmo poder de permanência? Haveria uma erosão do interesse se não tivéssemos coisas novas para colocar na frente das pessoas de tempos em tempos? A banda seria tão engajada se não tivesse o objetivo de lançar material novo para tocar? Acho que não. Os álbuns podem ter grandes intervalos, mas eles estão sempre pensando em material novo.”
Incluindo os dois recentes concertos “S & M2” da banda em São Francisco, a Pollstar relata que a turnê “WorldWired” do Metallica já vendeu 4,1 milhões de ingressos e arrecadou $430 milhões. Se esses números forem precisos, tornaria a jornada a oitava turnê com maior bilheteria de todos os tempos – e quando o grupo tocar na Austrália e Nova Zelândia neste outono e na América do Sul na primavera, o Metallica provavelmente passará para o sexto lugar no ranking.
Um dos agentes de reservas norte-americanos do grupo, Dennis Arfa, do Artists Group International, diz que acredita que o Metallica pode muito bem ser “a maior banda do mundo”. “As duas maiores peças de vestuário do mundo são um boné dos Yankees e uma camiseta do Metallica”, disse ele.
“O que está acontecendo na América Latina nos últimos cinco anos é uma loucura”, disse o baterista Lars Ulrich. “O que está acontecendo em lugares como o Sudeste Asiático é louco. O que está acontecendo no Leste Europeu – é inacreditável que possamos entrar em um lugar como a Estônia e tocar para 60.000 pessoas. Enquanto isso continuar acontecendo, continuaremos fazendo isso”