Mais um cronologia (um pouco atrasado, mea culpa) da banda norte-americana de heavy metal W.A.S.P, lançado em 3 de abril do já longínquo 2001. O álbum conta com a participação do guitarrista e produtor (grande parceiro de Bruce Dickinson) Roy Z.
Let it Roar inicia o álbum, com aquela vibe anos 80 (lembrando até um pouco o Kiss no Creatures of the Night), bela faixa de abertura.
Have to Love Me pode enganar pelo nome, pois é apresenta uma boa cadência, um bom peso que graças ao bom trabalho da bateria (que nesse álbum tá creditado ao baterista Frankie Banali (que participou também da faixa 3, 5, 8 e 10, alternando com o Stet Howland).
Loco-Motive Man tem cara de hit, e cativa bastante pelo refrão, sendo até agora a música mais ‘”tranquila” do álbum.
A faixa que dá título ao álbum inicia bem densa, quase sussurrada e vai crescendo com o instrumental se intensificando até “começar de verdade”. Uma música mais cadenciada e pesada, e de certa forma diferenciada (saindo daquele ar meio KISS que eu rodeava de certa forma).
Charisma já é mais direta e rápida que sua antecessora, ótima faixa, com destaque aos belos solos de guitarra.
Who Slayed Baby Jane mantém a energia lá encima (com exceção da faixa título, todas as música são bem pra frente). Faixa com refrão cativante e ais uma vez ótimos solos de guitarras e linhas de baterias animais.
Chegamos a balada instrumental do disco, Euphoria, com uma pegada mais acústica , destaque para bela melodia de violão, mostrando que simplicidade pode ser sim muitas vezes eficaz.
Quebrando totalmente a levada mais intimista de Euphoria, Raven Heart traz novamente aquele espírito e pegada anos 80 que eu tanto amo.
Evermore é aquela música para acender o isqueiro (no caso de hoje a luz do celular), uma bela power balad, com toda a preparação para o clímax e refrão “grudento” característico dessas músicas.
Wasted White Boys finaliza esse belo álbum com chave de ouro, trazendo toda a característica presente no álbum, versos animados, riffeiras com pegada mais “hard rock”, belas levadas e viradas de bateria (sinto um pouco de falta disso nos sons de hoje) e belos refrões com os covais viscerais de Blackie Lawless.
Se você gosta de hard/metal principalmente dos anos 70/80 você não pode deixar de ouvir Unholy Terror.
Formação:
- Blackie Lawless – vocals, guitarra, teclado
- Chris Holmes – guitarra
- Mike Duda – baixo, vocal
- Frankie Banali – bateria (música 2, 3, 5, 8 and 10)
- Stet Howland – bateria, vocal