Formado em 2010 na cidade de Curitiba (PR), a banda de Death Metal Division Hell lançou esse ano o “Carpe Mortem”, seu segundo álbum de estúdio, sucedendo o “Bleeding Hate” de 2015, após o grupo passar por uma reformulação em sua formação.
Acho que esse vai ser uma daquelas resenhas a qual não me prolongarei muito, pois as considerações sobre o “Carpe Mortem” são bastante simples, ainda mais se tratando de um estilo como o Death Metal, onde as bandas tendem a repetir as mesmas fórmulas já conhecidas pelos headbangers.
Falo isso porque o som do Division Hell nesse álbum é bastante linear, um Death Metal sujo, pesado, e com fortes guturais do início ao fim, sendo perceptível ali uma forte influência de bandas como o Krisiun, até mesmo pelos guturais de ambas as bandas soarem bem parecidos.
Apesar de repetir a velha fórmula do Death Metal Tradicional, o som da Division Hell me instigou, não só pela energia que as músicas trazem, e pelo forte vocal gutural de Hugo Tatara, mas principalmente pela sua produção, onde o som, mesmo sendo sujo por natureza, foi mixado de uma forma que deixou o mesmo limpo e audível, e acreditem, em meio a muita produção porca (para não usar termos mais pesados) que encontramos no meio underground, isso é um grande diferencial.
A única faixa do disco que sai um pouquinho, mas pouquinho mesmo, da linha sonora do resto, é a “Umbral”, mas isso se deve ao fato da mesma ser completamente instrumental. Ou seja, a única coisa que diferencia a mesma das outras é a falta dos vocais, mas de resto, soa bastante parecido, sendo apenas um pouco mais trabalhada, principalmente nos solos.
De qualquer forma, pra aqueles que são fãs daquele Death Metal rápido, pesado, brutal, e violento, o “Carpe Mortem” do Division Hell é um prato cheio.
Nota: 8
TRACKLIST:
- The 9 Circles
- Rise Against
- Toxic Faith
- Human Guilt
- I Am Death
- Undying
- Blood Never Dries
- Umbral
- Murder The Mankind
FORMAÇÃO:
- Hugo Tatara – vocal e guitarra
- Renato Rieche – guitarra
- Johnny Benson – baixo
- Caio Murilo – bateria