Os músicos cariocas da banda “No Trauma” continuam proliferando sua musicalidade em todos os cantos do mundo, após um extenso tour por vários países sul-americanos, os músicos retornam ao Brasil e aos poucos vão evidenciando suas experiências em solo estrangeiro.
Os shows ocorreram entre os dias 10 de março e 12 de junho, com passagem pelo Brasil, Peru, Equador e Colômbia, o guitarrista Tuninho Silva já relatou anteriormente os momentos mais vibrantes e os pequenos riscos que a banda sofreu com Skinheads na Colômbia.
Agora é a vez do vocalista da banda, Hosmany Bandeira, levar aos fãs do grupo, o sentimento que ficará registrado para todo o sempre na história da banda, o músico relata de forma direta como foi a experiência em um contexto geral os shows realizados: Os shows foram bem diferentes uns dos outros, não muito pelas nossas apresentações, que primamos em mostrar algo mais próximo do álbuns possível, e é claro q com o Power do ao vivo, energia e push de cada integrante, mas digo, diferente, em relação a cada público, em relação a casa, pelo e evento e pelos organizadores,… Seguimos na adaptação, palavra que foi nossa máxima involuntária de casa dia.
Sobre se apresentar em países diferentes, para públicos de culturas alheias a nossa, Hosmany fez ressalvas positivas: Incrível,.. Conhecer pessoas, aumentar a família e fazer amigos para sempre. Cantar em outros países não foi algo tão diferente, pois as músicas seguem sua originalidade. Mas quando se trata de se comunicar com o público tanto do palco quanto no pré e pós-show, ficou por conta do improviso.
Uma grata surpresa que o vocalista da No Trauma teve foi com a receptividade do público as músicas cantadas em português da banda, sendo um dos grandes momentos de todos os shows: “Eu particularmente não imaginava que quatro músicos do Rio de Janeiro, pudessem levar o seu trabalho ate lá antes de por os pés em cada país, digo isso porque vimos um público empolgadíssimo em curtir e vibrar com nossa música, após cada show recebemos várias pessoas que queriam nos conhecer e comprar nosso merchan, isso é incrível! Sabemos que não somos do Mainstream, somos uma banda de Metal Hardcore e do Underground, pensamos que iríamos até lá e simplesmente nos apresentarmos, mas o que foi surpreendente é que a galera conhecia nossa música e tudo foi mais familiar a partir desse momento”.
Hosmany Bandeira foi perguntado sobre o momento mais inesquecível para ele sobre o tour, o músico de letra a resposta: “O momento em que o avião decolou, quando olhamos entre nós e nos vimos em silencio, sabíamos que esse momento era uma realização do sonho individual de cada um, mas que no geral é nosso sonho coletivo de viver a “No Trauma”. Outro lance que foi muito relevante e importante foi o de ter conhecido várias famílias que nos acolheram e nos receberam como membros de suas próprias famílias, isso não tem preço”.
Nem só de música e shows a viagem foi feita, um dos momentos mais divertidos de todos, o músico relata de forma engraçada e rindo muito sobre o ocorrido ao se lembrar dos detalhes que envolvem o baixista João e a viagem mais louca de sua vida: “Nós estávamos fazendo o translado de cidades no Peru, o País passava por um estado crítico devido as chuvas em grande parte do País, as estradas estavam perigosas, pontes interditadas, acidentes na pista e uma porrada de merda acontecendo. Pegamos um ônibus (o pior de toda Tour) que não vou nem entrar detalhes! então … No meio do caminho houve muitos imprevistos, madrugada tensa, o busão patinava em algumas partes, eu não consegui dormir em nenhum momento, pra piorar teve uma parada da policia federal, ate ai eu só pensava na minha família, falei – já era mano vamos morrer aqui nessa serra bizarra. Tudo escuro, e a POOOORRRRAAAA do pneu estourou …. Falei de hoje num passo….kkkkkk agora to rindo, mas na hora tava orando porque o bagulho tava pesado, geral tenso mas ninguém falava nada, alias o Sic( Vinicius Behring) o nosso quinto elemento, nosso técnico de som, reclamava q nem uma velha…. Kkkk. O camarada encostou e trocou o pneu isso atrasou a viajem em pelo menos umas 2h Isso foi tenso d mais”.
“Uma das partes mais engraçada esta na mesma historia. Enquanto os caras trabalhavam na troca do pneu, o Marvin (batera) e o João (Baixista) foram lá fora respirar no breu do nada, a chuva estava fina, o Marvin entrou e o João ficou lá fora para fumar, ok. Trocaram o pneu os caras entraram e deram partida no busão e não vimos o João voltar, ficamos preocupados, o ônibus saiu e nada do João, quando eu ia sair do banco para falar com o piloto que largaram o nosso baixista, começamos a ouvir muitos gritos desesperados ; – HERMANOOOOOOOOOu HERMANOOOOOOOOOu HERMANOOOOOOOOOu E VAAARIOS PORRADÃO NA PORTA “BAWN BAWN BAWN” era o João Enlouquecido. Na moral… tivemos uma crise de risos e os passageiros também, claro que outros ficaram putos, mas no geral essa história nós contamos que o João foi esquecidos pelo piloto, largado como um cachorro que caiu da mudança…..kkk. Mas ele nos conta que estava dentro do ônibus só tentando fechar a porta…. Acreditem no que vocês quiserem.
Muitas novidades ainda acercam a banda, os músicos em breve estarão informando novas datas de shows e recentemente participaram da primeira coletânea em DVD da história do Metal que fora organizada pela Roadie Metal.
Os músicos Marvin Tabosa (Bateria) e João de Paula (Baixista) em breve estarão relatando suas histórias e curiosidades sobre a tour na America do Sul.
No Trauma é formada por:
Marvin Freitas (Bateria);
Hosmany Bandeira (Vocais);
Tuninho Silva (Guitarra);
João de Paula (Baixo):
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