Nesse 11 de abril de 2020, um dos mais icônicos álbuns do Iron Maiden completou 32 anos de seu lançamento. Não muito difícil, podemos encontrar muitos fãs que consideram “Seventh Son of a Seventh Son” o melhor trabalho da banda. Para comemorar a data, trazemos alguns fatos de pouco conhecimento dos fãs daquela época. Confiram:
A proposta musical foi revelada três anos antes?
Sabemos que o Iron Maiden sempre usou as capas para deixar mensagens, sejam elas explícitas ou subliminares. Claro que em alguns casos a coisa aborda a interpretação pessoal de cada um. Mas interessante notar a arte do single “Run to the Hills” de 1985. Estaria ali a banda dizendo qual elemento eles usariam nos dois seguintes álbuns?
Nota adicional: a instrumental tocada na Somewhere on Tour chamada “Walk on Glass” é baseada em um tema de um antigo desenho que passava na televisão britânica, e que era ambientado em um mundo gelado…
Um fóssil do período jurássico da banda?
Aqui não é necessariamente no álbum, mas no single “Can I Play With Madness”. “Black Bart Blues” traz o DNA de uma antiga música do Iron Maiden composta logo no início de carreira da banda, e que ficou esquecida no tempo. A música em questão era a “Highway Road in Time” e a informação foi dada pelo próprio Nicko McBrain em uma entrevista em maio de 1988 para a Rip It Up magazine #130
On Wings of an Eagle…The prophet stared at his crystal ball
Quando a banda estava na pré produção e gravou “Can I Play With Madness” em uma demo, Adrian Smith a batizou de “On Wings of an Eagle”. Como esse título não casava com a temática lírica do álbum, logo ela foi mudada para o nome que todos conhecemos.
O filho da lua em algum lugar no tempo
“Moonchild” está entre uma das mais matadoras faixas de abertura do Iron Maiden. O que pouca gente deve saber é que a introdução acústica da música era parte de uma faixa que foi composta em 1986 naquela leva de trabalhos de Bruce Dickinson recusados pela banda. De acordo com o pesquisador venezuelano Luis Mariano Rojas, uma outra curiosidade é que “Moonchild” foi gravada em apenas um take.
O esboço de um sexteto
Em uma entrevista dada por Bruce Dickinson logo após o lançamento, o vocalista deixou claro que todo o trabalho envolvendo a ambientação de sons sintetizados foi feito pela banda. Mas ao vivo o Maiden teve praticamente um sexto membro que ficou responsável principalmente pelos teclados. Michael Kenney, técnico de baixo de Steve, foi o escolhido.
Seventh Tour of a Seventh Tour
Alguns fatos bem curiosos podem ser mencionados na turnê de divulgação do álbum. Por exemplo, a banda fez quatro shows secretos, com o pseudônimo de Charlotte and the Harlots. Três desses show foram antes da turnê propriamente dita (28 e 29 de abril, na Alemanha e 08 de maio, em Nova Yorque) e outro foi no meio da turnê (17 de agosto, em Londres).
Em julho de 1988, na turnê americana, a abertura estava a cargo do Ace Frehley’s Comet. O show do dia 26 teve somente o show da banda do ex Kiss, pois o Maiden não conseguiu chegar a tempo hábil para o show. A apresentação foi adiada para o dia seguinte e tudo correu bem.
Em 06 de agosto, a abertura ficaria com o Killer Dwarfs, mas por algum motivo a banda não pôde tocar. Aos 49 minutos do segundo tempo, a produção conseguiu contratar ninguém mais ninguém menos que o Savatage.
Outras duas datas importantes da turnê foram os dias 20 de agosto quando a banda apresenta-se no lendário Monsters of Rock e o dia 27 de novembro em Birmingham, onde houve a gravação do antológico vídeo Maiden England.
12 de dezembro marca o fim da turnê, bem como o último show de Adrian Smith com a banda.