Inspirando Sucesso: Rafael Yamada – Claustrofobia

O Inspirando Sucesso é um que conta a trajetória de um músico ou banda, contando um pouco sobre seu início, algumas curiosidades e seus projetos futuros. Hoje falaremos de Rafael Yamada, baixista da banda Claustrofobia.

Rafael Yamada, 32 anos, baixista, guitarrista e compositor, teve seu primeiro contato com a música aos 14 anos, fez aulas em uma escola de música onde conheceu os integrantes da banda primeira banda profissional da qual participou, o Project46.
Dentro do Project46, adquiriu experiência de palco e de produção embarcando em vários shows importantes como o Maquinaria fest(2012) no Chile, com bandas como Slayer, Kiss, Stone Sour, Cavalera Consparacy e Marilyn Manson, tocou no Monsters of Rock (2014) em São Paulo, com o Slipknot, Korn, Gojira e Killswich Engage.

Em 2015 a banda fez vários shows em grandes festivais do Brasil como o Porão do Rock no DF, Roça n Roll em Varginha MG, festival Dosol em Natal, o Se Rasgum no Belém do Pará, Abril pro Rock em Recife, VR do Rock em volta Redonda, Noise Fest em Feira de Santana, dentre outros de menor expressão.
A banda também fez uma segunda tour no Chile abrindo para o Cavalera Consparacy e fazendo a abertura de dois grandes eventos em São Paulo, o show do Soulfly na Áudio Club e o Metal Allstars no Espaço das Américas.

Em 2016 a banda foi convidada a participar do Rock In Rio, onde fez um show divido com outra banda que se destacava na época, no palco Sunset, junto com Lamb of God e Deftones e novamente com o Slipknot. Como decorrência desse evento, deu várias entrevistas em canais importantes da mídia, como a TV Globo, a revista BassPlayer, o portal de internet R7, G1, Leitura dinâmica na TV Gazeta e em uma série de blogs na internet.
No começo de 2017, embarcou para Anaheim, CA, afim de expandir seus conhecimentos e fazer novos contatos, visitou a NAMM onde encontrou parceiros valorosos para a banda, como a Ibanez e fez também um show no famoso Whisky a GOGO.
Por motivos internos o músico deixou a banda em 2017 e decidiu criar um novo projeto com antigos amigos, esse projeto virou o Kahanka, uma banda hardcore/grind com influências do metal moderno.


Em março de 2018 Yamada foi chamado para integrar o power trio na nova era do Claustrofobia. Com o objetivo de estabelecer a base da banda nos Estados Unidos, Yamada e os irmãos D’Angelo partiram para a primeira temporada no país, se mudando para a cidade de Las Vegas, em Nevada. 

Em 2019 a banda fez mais 48 shows em 29 estados dos Estados Unidos e em Setembro retornou para o Brasil para duas grandes apresentações, o Rock in Rio (segundo da carreira do músico) e o show com o Slayer no Espaço das Américas em SP.

No início de 2020 a banda retornou para Las Vegas para compor o próximo disco da banda, primeiro com a participação do Yamada. 

Rafael começou o seu interesse pela música ainda na infância:
“Eu sempre gostei de música, mas quando eu tinha 14 anos minha irmã mais velha começou a fazer aula de canto na BEG, escola de música que eu frequento e sou parceiro até hoje. Hoje em dia eles são uma franquia do Bateras beat e sempre que eu preciso de um espaço para lecionar ou um refúgio para tirar músicas e estudar eu corro pra lá,  sempre tem uma sala á minha disposição. Eu AMO aquele lugar e aquelas pessoas. Eu comecei a fazer aula lá e foi lá que eu aprendi quase tudo que sei. Foi lá que eu conheci o Jean Patton do Project46. Pra mim literalmente, foi lá que tudo começou e espero acabar lá um dia também, lecionando provavelmente”

Foto concedida por Rafael Yamada

Já as suas influências foram várias:
“O Trujillo me influenciou visualmente, os movimentos no palco e a forma de empunhar o baixo.  O Steve Harris me influenciou na postura, imagem de baixista de respeito. O Rex me influenciou na tocada, eu definitivamente aprendi a tocar tirando os riffs dele e o  Sheehan é a admiração suprema, o que eu nunca vou ser”

Momento importante da carreira:
“Para mim é difícil listar um momento mais importante pois eu sempre encarei os desafios como se fosse uma parada de vida ou morte. Mas posso listar acontecimentos que eu nunca vou esquecer, a primeira vez que eu toquei num estúdio com uma banda, a primeira ida ao Chile, o nascimento da minha filha (no meio de uma expomusic), a saída do Project46 foi importantíssimo, a mudança pros EUA o Slayer e o segundo RIR, nessa ordem”

Projetos e ambições para o futuro:
“Estamos compondo um disco novo agora, e será inspirador pois estamos fazendo o disco com uma vibe extremamente positiva e com muito carinho e detalhadamente para que ele fique perfeito. Está nítido nas letras a evolução pessoal de cada um. Se preparem para uma destruição de riffs de Thrash metal e muito groove a lá Claustro e letras que vão te levar a refletir sobre a nossa existência. Estamos colocando a vibe certa nesse disco e depois vamos sair pra tocar!”

Foto concedida por Rafael Yamada

“Obrigado a todos que me seguem de alguma forma e que torcem por mim, eu sou muito grato por estar nessa jornada e o reconhecimento é o feedback de que estou fazendo a coisa certa. Nós, músicos independentes matamos um leao por dia para seguir em frente e cada artista da música pesada brasileira é um soldado na resistência. É esse orgulho que nos mantém em pé.  Fiquem com Deus, e em paz. Tamo junto. Obrigado Aline pela paciência sempre 🙂 tamo junto! “

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