Originária na cidade de Paudalho, Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, a banda de Pop Rock Gone foi formada em meados do ano de 2015, e desde o segundo semestre de 2018, tem lançado aos poucos seu primeiro EP intitulado “Nada é Impossível”.

Das quatro faixas presente no EP, três já foram lançadas, sendo elas as músicas “Imensidão”, “Mundo Divergente” e “A Vida Ensina”, tendo a última um vídeo clipe já lançado. A única faixa ainda não liberada é “Às Nuvens”.

Em seu som, a banda mostra influências em grandes bandas do Pop Rock nacional, como Fresno, Strike, Scalene, NX Zero, Capital Inicial e outras.

Atualmente, a Gone é formada por Léo Oliveira (vocal), Douglas Cavalcanti (guitarra), Diego Santos (guitarra), Wanderson Silva (baixo) e Júlio César (bateria).

Júlio César, baterista do grupo, falou um pouco do processo de gravação do EP, que foi produzido por Jefferson Mandu.

O processo de gravação foi trabalhoso, como de costume, e foi de uma maneira que a gente não esperava pelo fato de não sermos uma banda grande, mas estamos crescendo no nosso ramo. E na gravação desse EP temos um pouco da participação de cada um da banda”.

E está sendo uma experiência ótima para nós, principalmente por estar sendo nosso primeiro trabalho em estúdio, tivemos muita dificuldade e estamos conseguindo vencer a cada etapa que está passando. Estamos na última música para ser lançada e também gravando outros projetos, quem sabe um CD.” falou Diego Santos, guitarrista da banda.

Os integrantes também comentam sobre as dificuldades que passaram em todas as etapas da banda, dificuldades essa que os influenciaram em todo o processo criativo do EP “Nada é Impossível”.

Além das dificuldades em relação a ensaios, gravações, troca de integrantes, e todos esses problemas comuns em bandas novas, eles comentam também sobre a escassa cena do Rock na cidade de Paudalho, onde falta evento para os grupos locais poderem tocar.

A cena do Rock aqui em Paudalho é parada e escassa, não tem muito evento, a não ser que a gente mesmo faça. Um dos únicos eventos de Rock que ocorre aqui na cidade é o North Rising Metal Fest, que no ano passado, pela primeira vez, realizou dois dias de festival com o primeiro dia abrangendo atrações mais Pop e artistas locais, entre eles a Gone, tendo no segundo dia abrangido mais o Metal.” falou Diego.

A banda também comenta sobre as tentativas de tocar em Recife, capital do estado, mas as dificuldades de locomoção são um dos principais empecilhos.

A gente tenta (tocar em Recife) e está tentando até hoje, mas é muito difícil por questão de transporte, de cachê também, que normalmente é muito baixo, mas mesmo assim não deixamos de correr atrás” disse Diego.

E sobre a questão dos cachês, Júlio comentou:

Não que a gente tenha que usar esse cachê para a nossa própria vivência, e sim porque precisamos e temos nossas contas pra pagar. Esse cachê seria em prol para conseguimos crescer como banda”.

(N.R.: Um pouco mais de um mês após a realização dessa entrevista, a Gone confirmou seu primeiro show na capital no dia 02 de abril no projeto ‘Terças de Burburinho’, realizado pelo Burburinho Bar, no Recife Antigo.)

E sobre o nome “Gone”, segundo eles, foi inspirado primeiramente por uma música do Tremonti de mesmo nome, e também pela palavra significar o verbo “ir” no passado, em inglês.

A gente estava lutando bastante para que a banda fosse pra frente, e por ‘Gone’ significar ‘ir’ no passado a gente pensou, ‘agora foi’ (N.R.: agora ‘gone’)” disse Diego.