O vocalista Sammy Hagar (ex-Van Halen) causou polêmica por conta de uma entrevista sua concedida a revista Rolling Stones, onde ele fala da questão dos shows parados por conta da pandemia do coronavírus, que inclusive fez com que ele cancelasse os shows que faria no Brasil em março desse ano.
Em suas declarações, Sammy disse que não se importaria em realizar shows antes de descobrirem uma vacina para a Covid-19.
“Ficaria à vontade me apresentando antes de ter uma vacina, caso a pandemia esteja em queda e parecer que está acabando“.
O ex-frontman do Van Halen também falou que adoeceria e morreria pela volta da economia.
“Farei uma declaração radical. É difícil dizer isso sem incitar alguém, mas eu pessoalmente prefiro adoecer e até morrer, se for necessário. Precisamos salvar o mundo e nosso país dessa coisa econômica que vai matar mais pessoas em longo prazo (…) Prefiro ver todo mundo voltando ao trabalho. Se alguns de nós tiverem que se sacrificar por isso ok. Morro para que meus filhos e netos tenham uma vida próxima da que eu tive nesse país maravilhoso. É como me sinto com relação a isso“.
Por fim, Sammy Hagar concluiu.
“Não vou sair por aí espalhando a doença, mas pode haver um momento em que tenhamos que fazer sacrifícios. Quer dizer… quantas pessoas morrem na Terra todos os dias? Não tenho ideia. Lamento em dizer isso, mas todos vamos morrer, cara“.
Em entrevista anterior também feita a Rolling Stone, no mês de maio, Sammy falou que pretendia voltar a se apresentar antes do fim da pandemia, e comparou a Covid-19 a uma gripe.
“Se as coisas se acalmarem e parecer tudo ok, não ligaria em tocar em anfiteatros ao ar livre. Já falei com produtores: ‘E se colocarmos esterilização por todo o espaço? Desinfetantes para as mãos também. E distribuir máscaras faciais’. É para quando tudo voltar a funcionar e quando os casos pararem de crescer. Venderíamos 10 mil ingressos de 19 mil. É uma gripe, a menos que tenha algo que eu não saiba. É como um resfriado ou uma pneumonia. Alguém sempre está pegando“