Lançado em fevereiro de 1998, “Formulas Fatal To The Flesh” é o quinto álbum de estúdio do Morbid Angel e o primeiro sem o grande vocalista David Vicente, que foi substituído por Steve Tucker (ex-Ceremony), que apesar das desconfianças inicias dos fãs, executou fielmente a mesma função que ele, e tudo se resolveu.
Pesado ao extremo, a banda recuperou a velocidade que vinha perdendo lentamente em suas músicas no decorrer dos anos, sendo o mais rápido até então. O disco foi gravado na terra natal da banda, no Morrisound Stúdio, e os solos de Azagthoth em sua própria casa. Segundo ele ficaria bem melhor para trabalhá-los pois ele gosta de poder gastar muito tempo nos solos. Os vocais novos ficaram perfeitos, sem descaracterizar a banda, e foi muito bem aceito pelos velhos fãs.
Só pra citar, o Morbid Angel vinha diminuindo o seu ritmo e a consequência disso era que no final dos anos 90 o Death Metal perdia popularidade, esteticamente “Formulas Fatal To The Flesh” foi feito pra se assemelhar a “Covenant” (1993). Isso fica nítido nos tons escuros, um elemento que é usado para distanciar as músicas do álbum anterior do Morbid Angel, “Domination”, que era excessivamente brilhante e claro e foi feito inteiramente com metrônomos eletrônicos, enquanto “Formulas Fatal To tThe Flesh” não utiliza desses artifícios, dando-lhe um som orgânico mais áspera.
“Formulas Fatal To The Flesh” combina com os ideais musicais e ideológicos do Death Metal, aqui a banda não tentou reinventar a formula e fez um dos grandes álbuns de sua discografia.
Steve Tucker (baixo);
Pete Sandoval (bateria).
02 – Prayer of Hatred
03 – Bil Ur-Sag
04 – Nothing Is Not
05 – Chambers of Dis
06 – Disturbance In The Great Slumber
07 – Umulamahri
08 – Hellspawn: The Rebirth
09 – Covenant of Death
10 – Hymn To A Gas Giant
11 – Invocation of The Continual One
12 – Ascent through The Spheres
13 – Hymnos Rituales de Guerra
14 – Trooper
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8/10