O segundo álbum da banda Lamb of God, New American Gospel, foi lançado em 2000 pela Prosphetic Record e é o álbum de estreia do guitarrista Willie Adler. O álbum também foi relançado em 2006 (contando com mais faixas bônus) e vendeu mais de 100 mil cópias nas terras do Tio Sam.
Farei aqui a análise do álbum sem as músicas bônus então.. vamos lá. A primeira faixa é a Black Label, que já mostro a visceralidade da banda e a certa “crueza” do álbum (explico no fim da análise). Vale destacar o ótimo trabalho do baterista Chris Adler.
A Warning tem uma veia mais “Pantera“, e apresenta um certo groove, misturado com riffs pesadíssimos, alguns breaks e blast beat que engradecem a música. In the Absense of the Sacred traz ainda mais essa vibe groove, e investe ainda mais nas passagens instrumentais recheadas de riffs.
A influência do Pantera é clara, permeia por todo o álbum, e a banda mistura com maestria os elementos da lendária banda com os riffs do thrash metal e a energia das baterias do death/black metal. Letter to Unborn segue essa premissa e continua com a energia e “violência” sonora lá no alto, graças também aos vocais competentes de Randy Blythe.
Já a The Black Dahlia foge um pouco dessa vibe, com uma introdução bem intruncada, com riffs mais cadenciado no thrash e com o verso lembrando um pouco o Sepultura na era Derrick Green (eu estou usando essas referências porque não sou lá um grande conhecedor de metal extremo). Enfim, até o momento achei a música mais criativa da banda, fugindo um pouco da pegada “Pantera“.
Indo já pra uma atmosfera mais “stoner” e “sabatth”, Terror and Hubris in the House of Frank Pollard nos apresenta até agora a música mais cadenciada do álbum, misturando aqueles elementos já citados acima (com destaque ao groove metal) e com destaque novamente ao vocal, que agora está misturando alguns trechos com vocal mais “limpo” e com drive ao competente gutural.
Apesar das fortes referências do Pantera, é notável a criatividade em mesmo com músicas mais densas manter a “vibe” do álbum pra cima, que é o caso da The Subtle Arts of Murder and Persuasion, na qual eu destaco a intro (muito criativa por sinal).
Willie Adler se encaixou como uma luva na banda em compania com o também guitarrista Mark Morton, porque o trabalho de guitarras desse álbum tá sensacional, pois a faixa Pariah tem riffs que deixariam os James Hetfield e Mustaine (amigos para sempre haha) orgulhosos!
Confessional inicia daquele jeito tradicional, bateria, baixo acompanhando bumbo depois de alguns compassos e… riffeiras de guitarra. E novamente temos que destacar o Chris Adler porque.. o capiroto desceu nesse rapaz nessa música, que trabalho de bateria!
E finalizando o álbum, a faixa com nome mais estranho que já presenciei, O.D.H.G.A.B.F.E.. Lamb of God fecha esse álbum com mais uma faixa recheada de riffs, bate estaca na bateria, e tudo de melhor que a banda apresentou durante todo esse play.
Ah, e uma curiosidade sobre esse álbum é que no encarte dele tem uma nota explicando o porque dele ser menos trabalhado, por conta do abuso de bebidas e falta de tempo… então tá né! Imagina se tivessem tempo…