Bem, sou muito suspeita em declarar, resenhar, bandas de Thrash Metal, em contra partida, confesso que, ainda não havia tido o prazer de ouvir o álbum, ou ainda a banda, mas, fiquei em êxtase, com o álbum e da essência, acabei buscando ouvir todas as suas músicas, assim, me mantenho mais firme no estilo. Vamos dizer que, falar da banda, se tornou fácil.
Dorsal Atlântica, banda carioca, formada em 1981, que ganhou seu espaço, com seu estilo Thrash Metal, estando até hoje no mercado da música, e, nesses vinte e sete anos de estrada, já nos atendeu com oito álbuns de estúdio, super caprichados, dentre eles, coloco em destaque, o álbum, ALEA JACTA EST.
O nome ALEA JACTA EST é uma frase em latim, que significa “A sorte está lançada”. E conforme a fonte de pesquisa, Wikipédia – ALEA JACTA EST, foi à frase em latim supostamente proferida por Júlio César ao tomar a decisão de cruzar com suas legiões o rio Rubicão, que delimitava a divisa entre a Gália Cisalpina (Gália ao sul dos Alpes, que atualmente corresponde ao território do norte da península Itálica) e o território da Itália.
Thrash Metal é um subgênero do Metal, fazendo parte da ramificação Rock and Roll, na qual, sofrem o famoso preconceito, devido seu ritmo agressivo. E, a Dorsal Atlântica, diante dos seus álbuns e sendo a referência do metal no Brasil, por serem um dos pioneiros, nos proporciona essa contraversão, pois, promove a reflexão em assuntos pertinentes a nossa vida social, ou seja, Dorsal Atlântica é cultura.
O álbum em questão, ALEA JACTA EST, por exemplo, traz em 14 faixas, 14 capítulos, assuntos de pura filosofia, deixando o ouvinte antenado a realidade sem deixar de apreciar o bom estilo musical, mantendo a permanência da influência positiva que conquistaram ao longo de sua trajetória. Faço o álbum, alusão a um audiolivro.
Posso ficar horas, detalhando a ligação perfeita entre os instrumentos, com o objetivo da música e o vocal, mas, em resumo, o álbum, a banda, respeita com excelência o estilo thrash metal, nossa, e como respeita, deixa sobre o altar o estilo, e ainda, com acréscimos de sons variados, enriquecendo as introduções, os intervalos, sendo estes próximos a um som monofônico. As músicas nos agarram de tal forma, de arrepiar geral, um álbum e estilo, de se ter em companhia.
Faixas:
- Thy Kingdom Come
- Give People a Chance
- I.P (Racism, Ignorance, Prejudice)
- Straitgate
- Raise the Dead
- Human Rights
- Virtual Reality
- Last Act
- Black Messiah
- Loyal Legion of the Admirers
- Life Goes On (Vidcom Experiences)
- Take Time
- Summary Condemnation (Bonus)
- Tribute to Gauguin (Bonus)
Formação:
Carlos “Vândalo” Lopes – vocal e guitarra
Claudio “Cro-Magnon” Lopes – baixo
Toninho “Hardcore” – bateria