“Penalty By Perception”, novo álbum da lenda thrasher dinamarquesa Artillery, chegou às lojas no último dia 25 de março e foi escrito e finalizado nos últimos dois anos. Sétimo full-length, “Penalty By Perception” não faz feio se comparado a álbuns clássicos como “Fear of Tomorrow” (1985) e “By Inheritance” (1990), bem como “When Death Comes” (2009) e “Legions” (2013). Gravado na Medley Studios e trazendo Søren Andersen como produtor, o Artillery conseguiu o som que eles estavam buscando. “Nós trabalhamos muito duro em conjunto para obter este som incrível”, diz o guitarrista Michael Stutzer. “Sinto que banda compôs algumas grandes canções. A melhor performance musical na história da Artillery. Mal posso esperar para ouvir as reações dos fãs!”
A primeira vista “Penalty By Perception”, começa exatamente onde “Legions” parou: fundindo o som clássico do Artillery com algo parecido com Onslaught ou talvez o lado mais pesado da Heathen. Um pouco mais pesado do que “Legions”, mas ainda altamente melódico. Se isso é uma boa coisa, depende de quanta melodia você gosta em seu Thrash, mas não há como negar a qualidade desse trabalho.
Eu me amarrei particularmente nas duas primeiras faixas, “In Defiance of Conformity” e “Live By The Scythe”, bem como em “When The Magic Is Gone”. Escute essas três e já perceba que está com um grande álbum em mãos. Mas esses são só os destaques, pois as onze faixas são homogêneas e não deixa a empolgação cair em momento algum.
O quinteto, que já trocou várias de formação na sua história, tem nos irmãos guitarristas Michael Stützer e Morten Stützer sua principal sua força. Sofrendo com trocas de vocalistas em diversas ocasiões, conta atualmente com o excelente Michael Bastholm Dahl, que é parte integrante do time desde 2012. “Penalty By Perception” é a sua segunda gravação, tendo gravado há três anos o álbum “Legions”. Completam a formação o baterista Josua Madsen e o baixista Peter Thorslund.
O álbum ainda conta com Hank Shermann e Michael Denner (Mercyful Fate) e Morten Sandager (Pretty Maids) nas faixas “Cosmic Brain” e na já citada “When The Magic Is Gone”.
No geral, um excelente álbum. Uma mistura de moderno com clássico que deve entrar na lista dos preferidos da banda.
Formação:
Michael Bastholm Dahl (vocal);
Michael Stützer (guitarra);
Morten Stützer (guitarra);
Peter Thorslund (baixo);
Josua Madsen (bateria).
Faixas:
01 – In Defiance of Conformity
02 – Live By The Scythe
03 – Penalty By Perception
04 – Mercy of Ignorance
05 – Rites of War
06 – Sin of Innocence
07 – When The Magic Is Gone
08 – Cosmic Brain
09 – Deity Machine
10 – Path of The Atheist
11 – Welcome To The Mind Factory
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9/10