Em duas coisas o Absu nunca nos decepcionou e são elas: suas capas e sua musica. No inicio de sua carreira a banda flertou com o Death Metal, mas felizmente encontraram a formula perfeita, executando um Black Metal com tendências de Thrash Metal oitentista, mas limitar a banda a essa dualidade Black/Thrash seria injusto, pois Proscriptor McGovern (bateria/volcal), Ezezu (baixo/vocal) e Vis Crom (guitarra) nos bridam com composições complexas e progressivas, aliando velocidade e agressividade com mistério e sofisticação.
A abertura com “Earth Ripper” é um soco no estomago e mostra toda a qualidade do trio, que não se impõem barreiras, compondo faixas com diversas variações em seu andamento o que se segue por todo o trabalho. Essas variações são mais marcantes em “A Song for Ea” dividida em seis partes (A/B/C/D/E/F) sendo as duas ultimas instrumentais.
A capa a cargo de Zbigniew M. Bielak é outro destaque, dentre todas as belas capas, esta é a melhor já feita pela Absu. Já a produção ficou a carga da banda e não decepciona. A falha é ser um álbum muito curto, comparado com os lançamentos atuais, o tempo passa voando, mas vale cada minuto. Confira!
Faixas
1 – Earth Ripper
2 – Circles of the Oath
3 – Abraxas Connexus
4 – Skrying in the Spirit Vision
5 – Ontologically, It Became Time & Space
6 – A Song for Ea: Including: A. E-A, B. A Myriad Of Portals, C. Third Tablet, D. Warren Of Imhullu, E. The Waters – The Denizens, F. E-A (Reprise)
Formação:
Proscriptor McGovern – Vocais, bateria, Mellotron
Ezezu – Baixo, vocais, Mellotron
Vis Crom – Guitarras
8,0
-
8/10