Quando Gabriel Andrade, tecladista e um dos principais compositores da Coldness, anunciou sua saída, deixou para trás uma banda com quinze anos de história que incluem dois álbuns de estúdio, uma turnê internacional e novo material em fase de composição.
Os remanescentes Lenine Matos (vocal), Yago Sampaio (guitarra), George Rolim (baixo) e Diego Vidal (bateria) decidiram seguir adiante, mas com novo nome. Surge então a Omminous com algumas características da Coldness, como similaridade nas melodias, porém com elementos mais pesados e menos progressivos, mostrando o talento individual de cada membro, sobretudo a estrutura dos riffs e a pegada do novo baterista.
“Com um som arrojado e ambiental, que busca trazer uma essência de ‘banda’, somada a uma pegada moderna e chamativa, a Omminous procura oferecer uma nova visão de heavy metal com uma identidade madura”, traduz George.
O baixista, que é o principal letrista do grupo desde a antiga banda, traz para a Omminous o mesmo modo de pensar dos tempos de Coldness que, em 2015, lançou o álbum conceitual “Intervention”. “São letras profundas que buscam reflexões filosóficas através de alegorias, referências históricas e culturais permeiam a temática lírica da banda”, define.
O quarteto que atualmente produz o primeiro CD, já escolheu o nome para o álbum batizando-o de “Immensity”. Performance de palco, unindo talento musical e carisma somam outras qualidades oferecidas ao público do metal que, em seu estado Ceará, e Europa, já conferiram. Com repertório variado a Omminous já tem shows marcados e em breve divulgará sua agenda que está aberta para 2019.
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