Os fãs do Iron Maiden estão em êxtase. Não há nada que gere mais expectativa para um grupo de fãs do que um concerto da sua banda preferida.
A última tour, nomeadamente “The Book of Souls”, passou por vários países do mundo entre 2016 e 2017, e referenciou o último álbum que tinha como tema principal a civilização Maia.
Depois de uma intensa e secreta expectativa sobre a previsão de uma nova tour anunciada em meados de Novembro do ano passado, os fãs ficaram completamente atônitos com o silêncio por parte dos membros e pessoas ligadas à banda, que não deram nenhuma pista sobre a tal próxima tour EUROPÉIA, que tinha apenas como referência, o nome do jogo (app) chamado: The Legacy of The Beast.
Muitas idéias e especulações giraram em torno do que a banda ofereceria em termos de set list, cenário e outros ítens. Os fãs foram longe e tentaram de todas as formas adivinhar detalhes e músicas. Mas eis que o dia chega (26/05/2018) e surgem os esperados x inesperados, numa apresentação de estréia em Tallinn, na Estônia.
Conheça esses momentos, previsíveis e imprevisíveis…
Há anos a banda já percebeu que algumas músicas fatalmente não podem faltar em suas apresentações. “The Trooper”, “The Number of The Beast”, “Fear of the Dark”, “Iron Maiden”…Parece que nunca irão faltar. E porque?
The Trooper é uma música que para além de ser conhecida por todo mundo, tem qualquer coisa de ufanista; uma vez que o tema exalta a bandeira da Inglaterra, terra dos integrantes. A novidade é que dessa vez, em determinado momento, além da luta de espadas com Eddie (monstro ou mascote) da banda, ele surge com a bandeira da Estônia (bandeira do país de estréia) e provavelmente isso deverá se repetir nos outros países.
Fear of The Dark. Considero que seja a música mais tocada e conhecida do mundo, pela banda. Como? Simplesmente é o “chiclete” que todas as pessoas que algum dia ao ouvirem a banda, repetiram mais de uma vez. Ela é responsável pelos moshes (quando existiam) e é um hino fácil para quem ouve ou assiste a banda. Mesmo que nem a conheça direito!
Iron Maiden – Música que expõe o símbolo e a identidade da banda. É da época de Paul Dianno e fez com que selasse o início de tudo. Geralmente é representada com a cabeça do Eddie. E o tal, tem um aspecto “demoníaco” ou estilizado. Não agradou à todos os fãs, mas representa sua evolução.
Hallowed be my name – Música apreciada pelos fãs mas que sofreu recentemente acusação de plágio. Uma banda chamada Becket, desconhecida; mas que fez parte do inicio de tudo, resolveu aparecer 40 anos depois através de um de seus compositores, e acusou Steve Harris de plágio. O tribunal reconheceu, Steve disse que era como uma homenagem, e o fato foi muito discutido, pois o pedaço da música era mesmo pequeno. Mas a multa foi cobrada, divida paga e a música continua nos shows, para alegria dos fãs.
Imprevisões?
Uma das passagens icônicas da banda nos anos 80 foi com o expressivo álbum “Piece of Mind”, de 1983. De lá saíram 3 novidades para os shows: Flight of Icarus (a maior surpresa, pois não era executada desde essa época), Revelations e Where Eagles Dare.
No inicio do show um Spitfire dança em cima do palco e parte da platéia. É o inicio do show e apresenta a música Aces high, do álbum Powerslave de 1984. Mais do que a apresentação da música, ela define de alguma forma a representação icônica de Bruce Dickinson como vocalista que pilota e gerencia uma empresa de aviões.
For The Great Good of God: A música bélico-religiosa, trata do assunto com sutileza e ao mesmo tempo uma crítica ferrenha às práticas que ocorrem no mundo quando se envolve as tais “Guerra Santas” ou os mártires de guerra. Pertence ao álbum A Matter of Life and Death, de 2006 e é a única ali representada.
Já ouvimos isso antes?
The Clansman e The Sign of The Cross – Músicas da época de Blaze Bayley e nos remete à tour Brave New World, executada inclusive no Rock in Rio 2001, com o adendo de The Wicker man.
2 minutes to Midnight (Powerslave, 1984) e The Evil That Men Do –( Seventh Son of Seventh Son, 1988)
Run to The Hills e The Number of The Beast também são legados da banda. A primeira é mais um dos sucessos em que todos já cantaram algum dia. A segunda também, e é afirmação da mística da “besta”- 666 no Rock n Roll e marca a entrada de Bruce Dickinson na banda.
A banda inovou. Um palco colorido e cheio de luzes que mais pareciam uma catedral da religião “Maiden”. Efeitos especiais, uma grande escultura de um homem alado, e Bruce a atirar fogo trajando na maior partes das vezes preto e até com capas, (boa troca de roupas). Foi mais que um concerto de Metal. Foi um espetáculo de marketing, design, imaginação e teatralidade. Esse é o novo negócio dos sessentões, que parecem nunca mesmo, envelhecer: Tornar um legado de mais de 42 anos, num grande negócio moderno e arrojado. Os fãs agradecem. UP THE IRONS
O próximo show da Tour é dia 28/05 en Helsinki na Finlândia.
Veja toda as datas aqui:
Maio
26 Saku Arena, Tallinn, ESTONIA *
29 Hartwall Arena, Helsinki, FINLAND *
Junho
01 Tele2 Arena, Stockholm, SWEDEN *
03 Dahls Arena, Trondheim Rocks, NORWAY
05 Royal Arena, Copenhagen, DENMARK *
07 Sweden Rock Festival, Solvesborg, SWEDEN
09 Rockavaria, Königsplatz, Munich, GERMANY
10 Expo Plaza, Hannover, GERMANY *
13 Waldbuhne, Berlin, GERMANY *
16 Firenze Rocks, ITALY
17 Novarock Festival, Nickelsdorf, AUSTRIA
20 Letnany Airport, Prague, CZECH REPUBLIC *
22 Graspop, Dessel, BELGIUM
24 Hellfest, Clisson, FRANCE
26 Geneva Arena, Geneva, SWITZERLAND *
28 Volt Festival, Sopron, HUNGARY
30 Messegelaende, Freiburg, GERMANY *
Julho
01 Gelredome, Arnhem, HOLLAND *
05 AccorsHotel Arena, Paris, FRANCE
09 San Siro Ippodromo, Milan, ITALY
10 Hallenstadion, Zurich, SWITZERLAND
13 Altice Arena, Lisbon, PORTUGAL
14 Wanda Metropolitano Stadium, Madrid, SPAIN
17 Piazza Dellà Unita D’Italia, Trieste, ITALY
20 Rockwave Festival, Athens, GREECE
22 Hills Of Rock, Plovdiv, BULGARIA
24 Zagreb arena, Zagreb, CROATIA
27 Tauron Arena, Krakow, POLAND
31 Metro Radio Arena, Newcastle, ENGLAND *