Localizada na Europa central, a Polônia tem uma riquíssima história a contar. Faz fronteira com países como a Alemanha, Rep. Tcheca, Eslováquia, Ucrânia, Belarus e Lituânia. Sua capital é Varsóvia, integrou a União Europeia em 2004, é um país com altíssimo nível de desenvolvimento humano. Durante anos após a 2ª Guerra Mundial, integrou o chamado Império Soviético. Sua população estimada é de aproximadamente 39 milhões de habitantes, possui uma área de 312.679 km², sendo que pouco mais de 3% desta área é composta de água.
Além da União Europeia, é filiado a ONU, OMC, OTAN, OSCE e OCDE. Apesar do alto índice de desenvolvimento, possui uma renda per capita de 16.640 (de acordo com o site Trading Economics), um número relativamente baixo se comparado a outros países europeus.
Quando o assunto é Heavy Metal, que é o que nos interessa aqui, a história é riquíssima. O metal extremo é o carro chefe do país, são tantas e tantas bandas que fica difícil citar apenas algumas, muitas delas, inclusive, muito apreciadas em nosso país. Obviamente, temos outras vertentes da música pesada bem representados mundialmente, e falaremos aqui, das mais importantes, aquelas marcantes e que muitos de vocês, caros leitores, as conhecem muito bem.
CRYSTAL VIPER
Banda forte daquele país fundada em 2003 pela vocalista Marta Gabriel, já conta com 7 trabalhos de estúdio, sendo o mais recente, “Tales of Fire and Ice” (2019) lançado pela AFM Records. Amantes do chamado Heavy Metal tradicional, com doses cavalares de Power e Speed Metal, e que curtem a proposta de bandas como Chastain, Doro e Warlock, devem conferir.
INDUKTI
Com uma proposta ousada e complexa, a banda consegue mesclar com maestria, influências de Doom Metal, progressivas, e até música clássica. Uma evidência da complexidade se sua música, é ver que no line up, há uma violinista, Ewa Jabłońska. A banda continua ativa apesar de não lançar nenhum material novo desde “Idmar” (2009).
RIVERSIDE
O Riverside é muito conhecido em nosso país. A banda fez um show em São Paulo em 2015, e faria outro em Abril último, porém foi cancelado devido a pandemia. Sua música é progressiva e viajante, e que agrada em cheio fãs de bandas como Opeth e Pain of Salvation, por exemplo. Seu último trabalho é “Wasteland” (2018), e teve (e tem) uma ótima repercussão e receptividade por seus fãs.
ACID DRINKERS
Banda clássica de Thrash Metal fundada em 1986, agrada em cheio a fãs de bandas como Anthrax e Suicidal Tendencies, já que possui forte pegada Punk. Possui nada menos do que 17 álbuns de estúdio e continua firme e forte na ativa. Seu mais recente trabalho é “Peep Show” (2016).
BESATT
Quando o assunto é blasfêmia, o Besatt é quase que uma unanimidade. Satanismo, ocultismo, misantropia, vocais rasgados, poucas experimentações, porém seus trabalhos são bem produzidos, o que não é muito comum no estilo. Seu mais recente trabalho é “Anticross” (2017), um disco muito bem produzido, e que segue a linha musical de sempre. Outro detalhe é que a banda tem letras em inglês, porém lançou o EP “Impia Symphonia” (2015) totalmente cantado em polonês. A banda já se apresentou no Brasil algumas vezes, no ano de 2014 e não é difícil de checar o quanto o Besatt gosta e sente-se à vontade em nosso país.
BEHEMOTH
O que falar de uma banda do tamanho do Behemoth que ainda não foi dito? Nergal conseguiu dar à sua banda um ar cult, algo como Quorthon fez com o Bathory. Tudo que ele faz vira ouro! O último trabalho de estúdio foi “I Love You at Your Darkest” (2018) e recentemente, a banda soltou um EP intitulado “A Forest” cuja faixa título é nada menos que um cover da banda The Cure. Black Metal obscuro, pesado e com levadas de Death e Thrash Metal, o Behemoth é capaz de cativar fãs das mais diversas vertentes da música pesada.
GRAVELAND
Com quase 30 anos de carreira, o Graveland já pode ser citada como banda clássica. Os temas de suas letras são aqueles característicos do Black Metal. Em relação à outras bandas do gênero, a crueza da produção de seus primeiros álbuns chama a atenção, e os anos de estrada deram aos caras, a condição de trabalhar melhor dentro de um estúdio e moldar seu som com sonoridades que vão ao Viking/Pagan Metal. Seu mais recente trabalho é a regravação de um dos seus principais álbuns, “Dawn of Iron Blades” (2018), originalmente lançado em 2004. Apesar de não apreciar o rótulo banda politizada, seu líder e mentor, Rob Darken é figura constante em polêmicas por supostamente, ser adepto ao nazismo.
AZARATH
Fundada em 2001, e com 6 álbuns de estúdio, a banda nos brinda com brutalidade, peso, truculência. O Azarath é o “Krisiun made in Polônia” com as diferenças de ser um quarteto e possuir duas guitarras, mas a proposta é muito similar. Pra quem curte o típico Death Metal sem a menor firula, o Azarath é um oásis. Seu mais recente trabalho é “In Extremis” (2017) é um petardo que promete agitar o “Extreme Hate Festival” que será realizado em São Paulo no próximo mês de dezembro.
VADER
Outra banda que dispensa maiores apresentações. Dotados de uma técnica singular para tocar, os caras unem brutalidade, peso e tudo o que o Death Metal pode oferecer a seus apaixonados fãs. Recentemente, a banda lançou “Solitude in Madness”, nada menos que seu 16º trabalho de estúdio. Dentre as bandas do estilo, é uma que mais gosta de gravar covers, tendo gravado já versões de Slayer, Kreator, Metallica, Destruction, Mayhem, dentre outros. A banda já se apresentou em nosso país por diversas vezes, e é figura carimbada entre as preferidas de todos os fãs de Death Metal.
A lista de bandas que poderíamos citar aqui é imensa. Decapitated, Dies Irae, Crionics, Lost Soul, Jelonek e tantas outras, faz da Polônia uma potência metálica mundial, em especial, em hordas mais extremas. A você, caro leitor, a mensagem deste redator é que ouça todas as bandas listadas aqui de acordo com suas preferências musicais, já que aqui não há nada ‘mais ou menos’. Até a próxima!