Um dos nomes mais emblemáticos da história do Death Metal brasileiro, com uma discografia gigante e respeitada, o IMPERIOUS MALEVOLENCE se consolidou também no cenário internacional. Hoje conversamos um pouco mais com o trio paranaense para sabermos um pouco mais de seus projetos para 2020, confira:

Segundo a biografia de vocês a banda Imperious Malevolence foi fundada na década de 90, então já foram mais de 20 anos de existência, já teve várias formações? Como foi a estrada de vocês até o atual momento.

Fernando: Cara, a banda está na ativa oficialmente desde 1995. Então foram diversos materiais lançados, cinco álbuns, uma demo tape, um DVD ao vivo, diversas compilações nacionais e internacionais, inúmeras turnês nacionais e internacionais e algumas formações diferentes. Inicialmente a banda era um quarteto, mas só se consolidou realmente como trio. Depois da saída do Danmented na guitarra em 2018, tentamos retomar como quarteto, mas acabou sendo melhor continuarmos como trio, acho que é assim que deve ser mesmo (risos). Atualmente a formação conta comigo, Fernando Grommtt, no vocal e baixo, Will Aguiar na guitarra e vocal de apoio e Antonio Death na bateria.

Gostaria de saber como são feitas as composições da banda?

Fernando: Trabalhamos de forma livre nas composições, qualquer ideia de riff pode se tornar uma música. Normalmente um de nós apresenta algum riff que trabalhou em casa e vamos moldando-a, adicionando novos riffs, interlúdios e solos, até completarmos a música com todos os pontos que definimos que sejam importantes. Como por exemplo, bases importantes para o vocal, refrão, bases para solo e que todos esses elementos estejam trabalhando em conjunto. Quanto as letras, prefiro trabalhar sozinho nelas e só encaixo depois de finalizado todo o instrumental, porque com base em alguma letra que já tenho pronta, vou encaixando nos riffs de maneira que as notas se completem, do mesmo jeito que altero algumas estrofes de acordo com o que a música. Normalmente já vou mentalizando como vai ser enquanto estamos moldando a música

Qual o trabalho dos demais integrantes na banda? Eles também participam do processo de produção?

Fernando: Cara, tentamos manter sempre um ritmo de ensaios, porque não é bom ficar muito tempo sem ensaiar e é durante esses ensaios que nos reunimos para terminar de compor as músicas. Fora isso, cada um faz um pouco na banda conforme o tempo que tem, só que eu sou o mais focado para ser a cara da banda, tudo quanto atividade que precisa ser feita fora do ensaio é comigo. Sempre estamos tentando fazer alguns novos contatos para shows, ainda mais que cada integrante possui outros projetos. Então acaba ajudando um pouco. Quanto ao processo de produção, sempre trabalhamos juntos, da mesma maneira de como compomos as músicas.

Como sentem a aceitação do público em relação ao atual trabalho da banda, “Decades Of Death”?

Fernando: Fomos muito bem recebidos com esse álbum, a aceitação do público foi excepcional para nós. Esse álbum foi uma comemoração da banda por seus mais de 20 anos de puro Death Metal. Então, só trouxemos o melhor desse período com seis regravações dos três primeiros álbuns, que eram os mais antigos, e incluímos quatro músicas inéditas do período atual. Optamos por não incluir músicas do quarto álbum, o “Doomwitness”, porque na época era relativamente recente para nós. Mas foi algo do tipo para mostrar toda a evolução da banda desde os primórdios e que estamos sempre na ativa para o que der e vier.

Encontre nas principais plataformas de streaming:

Spotify: https://open.spotify.com/album/5v1lVnKvynfp4Vj6nkBv5m
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/59954362
iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/decades-of-death/1364084445
Napster: https://br.napster.com/artist/imperious-malevolence/album/decades-of-death
Tidal: https://listen.tidal.com/album/86507021

Quais os melhores e piores momentos que já enfrentaram?

Fernando: Putz, então, normalmente nossos melhores e piores momentos acontecem durante as viagens e/ou durante os shows. Muita coisa acontece, e a maioria delas acaba sendo engraçada, não sempre na hora, mas aí paramos para pensar e não tem como não rir. Desde pequenas viagens para tocar num show no estado ao lado ou cidades próximas, onde acabamos nos perdendo algumas vezes (risos), ou nos confundindo com artistas de outras bandas. Uma vez paramos pra almoçar num restaurante de beira de estrada e acharam que nós éramos do RPM e como não perdemos a piada nunca, concordamos. Até situações em tours internacionais que compramos uma van bem velha para locomoção entre os locais de show e acabamos perdendo uma roda no meio do caminho (risos).

Como encarar o desafio de fazer a banda crescer e se desenvolver cada vez mais profissionalmente, e tentar uma exposição maior na cena nacional?

Fernando: Desde sempre estamos crescendo e desenvolvendo musicalmente. Cada nova composição é uma grande experiência porque sempre estamos tentando fazê-la melhor. Cada show que vamos tocar aprendemos alguma coisa, desde como não passar por maus bocados, quanto por ser recebido tão bem pelo público e pela organização do evento. Nosso desenvolvimento envolve tanto nosso talento como músicos como o relacionamento com as pessoas. Então acredito que por estamos fazendo o que realmente gostamos, que é o Death Metal, estamos trilhando o caminho certo. Trabalhar em álbuns cada vez melhores é nossa maneira de mostrar nosso trabalho e buscar reconhecimento.

Quais são os planos futuros da banda? Vocês estão trabalhando em um novo álbum?

Fernando: No momento estamos focando na produção de um novo álbum, temos algumas ideias e algumas coisas prontas. Já tenho todo um cenário idealizado para o tema das letras, mas ainda vou escrevê-las conforme o instrumental das músicas ficarem prontas. Para o instrumental dessas novas músicas, vamos focar em deixá-las mais pesadas e agressivas e vamos deixar o som um pouco mais técnico sem deixar de soar como “Death Metal”. Aproveitando a habilidade de todos os integrantes.

Como está e como você vê a cena do Metal extremo no Brasil atualmente? Mudaram muitas coisas dos últimos dez anos para cá?

Fernando: Eu tento sempre acompanhar lançamentos de álbuns de Metal extremo e no Metal em geral, tanto bandas nacionais quanto internacionais. Então acredito realmente que isso jamais vai acabar. Sempre tem bandas muito boas lançando material, tanto novas, as clássicas e antigas. Como a tecnologia desenvolveu muito nessas últimas décadas, a acessibilidade para gravar um álbum numa boa qualidade é fácil. Mas em questão de o público comparecer aos shows, está diminuindo cada vez mais. Então dou muito valor pra cada um de vocês que sai de casa pra ir em uma casa de shows prestigiar a apresentação das bandas, são vocês que mantêm o Metal vivo.

Agradeço a oportunidade. Deixe um recado para os fãs da banda e para os nossos seguidores. Abraços e sucesso sempre!

Fernando: Agradeço imensamente por essa entrevista, é extremamente importante para que possamos ter esse nível de proximidade com os leitores. Um espaço claro para falar sobre o que realmente importa, música, Metal extremo, nosso trabalho. Vocês da Roadie Metal estão sempre contribuindo muito para fortalecer a cena, acompanho o trabalho e recomendo. E um grande abraço para todos nossos fãs e a todos que nos acompanham em todos esses anos. É por esse apoio que continuamos firmes e fortes fazendo Death Metal, que sempre foi e sempre será nossa base. Acompanhem as novidades sobre a banda no Facebook, Instagram e nas demais plataformas digitais e entrem em contato para adquirir materiais, agendar shows ou trocar uma ideia! STAY IN MALEVOLENCE!!!

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