Como todo começo de uma grande banda não é nada fácil, assim também com o Concept of Hate, depois de indas e vindas, mudanças na formação, a banda se mostra bem alinhada e entrosada. Trabalhando em um Thrash Metal bem agressivo e inovado, os caras estão promovendo seu EP “Black Stripe Poison” e têm recebido boas críticas positivas sobre o trabalho. Em uma aberta conversa, a banda nos conta sobre shows, festivais, os trabalhos para 2017 e suas influências. Confira!
R.M: Bom, primeiramente quero parabenizar pelo excelente trabalho que a banda vem desenvolvendo. Gostaria que se apresentassem. Como surgiu o Concept of hate?
Rafael:
– Em meados de 2008/2009 surgiu o Concept of Hate.
O nome surgiu quando estava assistindo a uma entrevista do Jô Soares com alguém que não me lembro.
Eu (Baixo), Sergio (vocal) e Paulo (Batera) começamos a banda, agora faltava um guitarrista.
Entramos em contato com o Adriano e logo começamos a fazer covers da banda Punk Social Distortion.
O Adriano tocou com a banda somente por alguns meses e logo tivemos que arrumar outro guitarrista.
Atraves da Internet fizemos varios contatos ate que conhecemos o Daniel e começamos a rever nosso conceito musical.
Nessa época, faziamos covers de Slayer, Pantera, Sepultura (principais influencias da banda) e começamos a tocar nos bares de Santo Andre.
Em 2011 com a saida do batera Paulo, a banda deu uma brecada nos ensaios ate que conhecemos o Takashi, quando começamos a nos focar mais nas músicas autorais.
Em 2012 o Sergio decidiu sair da banda, novamente tivemos que nos afastar do estudio ate que em no início de 2013 o Flavio entrou para o time.
Nossa formação hoje é: Flavio (vocal), Daniel (Guitarra), Rafael (Baixo) e Takashi (Batera).
A banda já abriu para bandas de nome como Claustrofobia, e recentemente Torture Squad e Necromancia.
R.M: Há pouco tempo vocês participaram do “Mundo Alternativo Fest”, que fora um evento relacionado ao Dia das Crianças. Este tipo de projeto que se encaixa bandas de metal/rock e afins ajudam muito a divulgar o trabalho?
Rafael : Sim, achamos intessante essa iniciativa pois nunca aqui no ABC haviam realizado tal evento.
Flávio: Além da divulgação do trabalho é interessante para o Metal, pois as bandas se unem em prol de um objetivo mais nobre.
R.M: Vivemos nessa era de redes sociais onde o “mimimi” rola solto, internet hoje em dia é “terra de ninguém”. Uma banda de rock/metal participar de um evento beneficente para ajudar crianças assim como vocês, seja ele qual for, gera alguma polêmica ou a galera procura apoiar mais.
Flávio: A receptividade do evento foi boa. Haters sempre haverão, mas não damos a mínima pra esse tipo de coisa.
R.M: “Black Stripe Poison”, teve uma segunda tiragem recentemente. Como o público tem recebido o trabalho da banda?
Rafael: Estamos recebendo criticas positivas refente ao nosso trabalho
R.M: Sobre os shows, como está a agenda para 2017.
Flávio: Começamos o ano com dois shows significativos, abrindo para o Torture Squad e pro Necromancia aqui no ABC. Estamos em negociação para um show com uma banda grande em Abril.
Este ano terá muitas surpresas, estamos trabalhando num clipe para o encerramento do trabalho do EP e iniciarmos a gravação de um álbum. Será um anos de muitras novidades.
R.M: O EP chegou a outros países? Se sim, como tem sido o retorno dos gringos.
Flávio: As mídias físicas da rimeira tiragem não chegaram a ser enviadas para o exterior. Não deu tempo. E essa segunda tiragem estamos deixando o envio a cargo da Roadie Metal.
Mas temos informações sobre downloads efetuados em países da Europa como Portugal e Alemanha e Estados Unidos, que receberam muito bem nosso som.
R.M: O vídeo clipe da faixa “Black Stripe Poison” foi muito bem produzido. Este tipo de divulgação faz com que a galera veja a banda de uma maneira com mais atenção?
Rafael: Com certeza, dessa forma o pessoal ve que o trabalho da banda nao é feito de qualquer jeito, damos uma atenção especial para cada musica que criamos, tocamos todas elas ate que todos da banda se sintam satisfeito com o resultado.
Flávio: Um vídeo clipe faz toda a diferença na divulgação da uma banda. A música começa a ter uma cara.
Impressionante a receptividade que o clipe teve, já que foi feito com verba zero. Nos trancamos no nosso estúdio um domingo à tarde e fizemos várias tomadas de cena. Criamos um banco de imagens e ele foi trabalhado. Caseiro mesmo.
R.M: Sobre o primeiro álbum de estúdio, existe alguma previsão de lançamento para este ano?
Flávio: A previsão é de que até o final do ano o álbum esteja pronto. Estamos negociando parcerias para que possa sair com no mínimo a qualidade do EP.
R.M: Agradeço a atenção dada por este bate papo e já desejo um 2017 recheado de novidades positivas. Deixem a mensagem de vocês.
Agradecemos também a Roadie Metal pela oportunidade e aos nossos fãs pelo suporte dado.
Não deixe que te digam o que fazer e muito menos dizerem que você não consegue. Se você tem um sonho corra atrás, transpire, sangre. Não desista, encare.