Falar sobre o Doom Metal nunca é fácil, hoje um subgênero muito amplo e diverso, diria até que um dos, se não o mais diverso do Heavy Metal, aqui vamos entender um pouco sobre Doom, de uma maneira geral, e como foi citado acima, vamos falar sobre o subgênero, esse que o Black Sabbath criou.
E na terra do Power Metal e do Thrash Metal (que é feito de forma mais bruta, se assim posso dizer), a Alemanha vem o Valborg, uma sonoridade forte, bem na pegada do Doom/Death, vocais mais desesperadores, porém suas nuances progressivas, algumas vezes até muito rápidos para o Doom, mas são trechos e nuances que compõe sua sonoridade, seus contratempos deixam a ideia musical da banda mais interessante.
Valborg:
Jan Buckard – Vocal/Baixo
Christian Kolf – Guitarra/Vocal
Florian Toyka – Bateria
País: Alemanha
Subgênero: Progressive Doom/Death Metal
Vamos ao subgênero mais lento, mais denso, soturno e pesado do Doom Metal, pra mim a melhor ramificação, o Funeral Doom Metal, que é basicamente o que My Diyng Bride e Anathema (de 1991), faziam, porém, em um andamento altamente reduzido e sombrio.
Ea é baseado nos textos sacrais das civilizações antigas. Há rumores em que seus componentes sejam historiadores, e com isso a banda usa uma língua morta que foi recriada de acordo com os resultados do estudo arqueológico. Os membros mantêm sua identidade e origem desconhecidas. A localização da banda na página do bandcamp é definida como Antártica.
Ea é um deus na mitologia acadiana e babilônica.
Ea tem a sonoridade com bastante uso dos teclados e ambientações, isso é uma característica fortíssima em suas músicas, o idioma como já sabemos é desconhecido e suas músicas costumam ultrapassar longos 20 de minutos de duração.
Ea:
Não há informações sobre seus integrantes
País: Desconhecido ou Antártica
Subgênero: Funeral Doom Metal
Fundada em 2002 por David Gold e Aaron Palmer, o Woods of Ypres começou como uma banda que fazia algo próximo ao Melodic Black Metal, mas nada com referências satânicas ou algo perto disso, pelo contrário, seus temas sempre foram sobre a natureza,Depressão, dificuldades e sobre o Canadá, de onde a banda é oriunda, porém a sonoridade da banda foi mudando, e no terceiro álbum, o IV: The Green Album, já ficaram mais lentos, menos pesados, porém mais melancólicos.
A banda manteve os guturais, não em 100% de suas canções, adicionou os vocais limpos com um ar triste, onde a voz de Gold atua como o fator principal para a característica de suas músicas e dessa mudança sonora, e sua sonoridade ficou marcado pelo Gothic/Doom Metal.
Woods of Ypres:
David Gold – Vocal/Guitarra
Joel Violette – Guitarra
Brendan Hayter – Baixo
Rae Amitay – Bateria
País: Canadá
Subgênero: Gothic/Doom Metal
Agalloch (também agallocha, agallochum) é uma madeira macia e resinosa de cheiro altamente aromático e é usada como incenso e perfume em muitos países asiáticos.
Originalmente iniciado como um projeto de estúdio, mas a coisa foi meio que tomando forma e hoje é conhecida no público do Doom Metal e do Folk Metal, justamente por conseguirem mesclar as características principais desses dois subgênero.
Com o uso muito presente de violões, pianos, o que é mais presente no Folk, mas tudo isso era mesclado a sonoridade do Doom, com melodias mais tristes, guturais, andamentos mais lentos e os duetos com vocais femininos e masculinos, outra característica é que a banda também costumava fazer algumas músicas longas que ultrapassavam até os 10 minutos.
Agalloch:
John Haughm – Vocal/Guitarra
Don Anderson – Guitarra, Piano, Vocal(backing)
Jason William Walton – Baixo
Aesop Dekker – Bateria
País: EUA
Subgênero:
Atmospheric Folk/Doom Metal; Post-Rock/Metal
Vamos falar de uma banda que mudou um pouco a sua sonoridade, mas a sua escola é o Doom Metal e ainda há resquícios disso em sua sonoridade atual, mesmo que muitos fãs não se agradem, o Amorphis, como tudo na Finlândia é diferente, tanto aos excelentes músicos e bandas quanto as características das bandas que são peculiares, mas isso é algo regional, você pode perceber a mesma coisa na Suécia, Dinamarca e alguns outros países.
O Amorphis mesclava o som progressivo ao seu doom metal, às vezes mais lento, às vezes mais complexo, e foi incorporando elementos, escalas indianas, guturais e instrumentos regionais mesmo.
Amorphis:
Olli-Pekka Laine – Baixo
Jan Rechberger – Bateria
Esa Holopainen – Guitarra
Tomi Koivusaari – Guitarra
Santeri Kallio – Teclado
Tomi Joutsen – Vocal
Páis: Finlândia
Gênero: Progressive/Death/Doom Metal (início)
Progressive Heavy Metal/Rock (atualmente)
Geralmente eu quando escrevo esse tipo de matéria, costumo citar 5 bandas do segmento, mas eu não poderia, de forma alguma esquecer dessa banda que me fez abrir a mente a outras vertentes e também como músico.
Empyrium é o que eu chamo de banda perfeita no seu subgênero, mas, porque isso? A resposta está na sonoridade deles, é peculiar, é particular, tem muitos elementos, mas tem sua personalidade, tem Folk, tem Doom e tem Symphonic, e banda também tem algumas composições um tanto longas e é muito rica musicalmente.
Atualmente a banda segue a linha mais voltada ao acústico ou o que podemos chamar de Neofolk, e por muitas vezes a banda teve Neige, vocalista e fundador do Alcest.
Empyrium:
Schwadorf – Baixo, Guitarra, Bateria, Percussão, Vocal
Thomas Helm – Teclado, Piano, Vocal
País: Alemanha
Subgênero: Symphonic Folk/Doom Metal (início), Neofolk (atualmente)
Essas são algumas citadas desse subgênero que poderia chamar de o mais versátil e até fácil de mesclar com outros elementos no Heavy Metal, espero que gostem dessa breve lista, não foi fácil fazer essa seleção e foi com o máximo cuidado possível.